domingo, 1 de maio de 2011

Quercus reivindica encerramento da central de Almaraz e aposta na eficiência energética


Quercus reivindica encerramento da central de Almaraz e aposta na eficiência energética
Lisboa, 25 Abr. (Lusa) - A associação ambientalista Quercus reivindicou hoje o encerramento da central nuclear espanhola de Almaraz, a 100 quilómetros...
Quercus reivindica encerramento da central de Almaraz e aposta na eficiência energética
Lisboa, 25 Abr. (Lusa) - A associação ambientalista Quercus reivindicou hoje o encerramento da central nuclear espanhola de Almaraz, a 100 quilómetros da fronteira portuguesa, e a aposta na poupança e na eficiência energéticas, na véspera de se cumprirem 25 anos do acidente de Chernobyl.
A Quercus lembra, em comunicado, que quando se assinalam 25 anos do acidente na central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, "ainda não se conhece a dimensão real do acidente de Fukushima, no Japão, sendo já certo que este terá sido um dos mais graves da história".
A associação afirma que apesar de em Portugal ter existido um consenso sobre a não construção de centrais nucleares, "é fundamental olhar para o nuclear como um todo: os problemas estão no início do ciclo, nas explorações de urânio que causam problemas ambientais e de saúde graves em todo o mundo".
Em Portugal, diz a Quercus, existem mais de quarenta minas de urânio abandonadas, "que continuam a poluir a água e os solos e a afetar as populações vizinhas".
Na sexta-feira à noite, a Quercus promove, em Nisa, um debate sobre as alternativas ao nuclear, a exploração de urânio em Portugal e o encerramento das centrais nucleares em Espanha.
O debate, que é organizado em parceria com o Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN) e a Associação de Ambiente em Zonas Uraníferas (AZU), que contará com a presença do especialista em energia nuclear Paço Castejón, da presidente município de Nisa, Gabriela Tsukamoto, e do presidente da direção nacional da Quercus, Nuno Sequeira, entre outros.
A Quercus recorda que "há muitos anos" defende que a "aposta deve ser na poupança energética e no uso mais eficiente da energia", afirmando que "esta é a estratégia mais barata e mais rápida para atingir os objetivos desejados - diminuir a importação de petróleo, gás natural e carvão e reduzir a emissão de gases com efeito de estufa".
Paralelamente, defende a associação, "é ainda fundamental apostar nas energias renováveis".
CSJ
Fonte: Lusa/Fim

Sem comentários:

Enviar um comentário