quinta-feira, 26 de maio de 2011

Educação global


A nossa Constituição Federal afirma que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo este um bem de uso comum do povo e essencial para uma qualidade de vida saudável. Impõem-se, ao Poder Público e à coletividade, o dever de defendê-lo e de preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Fonte: Probio 2006 – Brasil

Apagar incêndios florestais não chega


No Verão passado (2010) o país florestal voltou a arder, como já é habitual há algumas décadas, fruto de erradas opções do passado. Ardeu, e houve um enorme esforço humano e material para circunscrever esses fogos à menor área possível. Mas terá valido a pena?
Numa foto obtida em 27 de Fevereiro deste ano 2011, das encostas das serras Amarela e Gerês, o solo ficou gravemente exposto à erosão e nem um sinal de replantação. E podemos observar esta situação um pouco por todo o país.
É evidente que, se a floresta é um recurso natural importantíssimo, mais importante é o solo que permite a sua existência; se for arrastado pela erosão das chuvas ficaremos com serranias rochosas, sem capacidade de receber nova floresta, e com rios e albufeiras assoreadas, com todos os problemas inerentes.
De facto, só vale a pena o esforço dos bombeiros se, apagado o incêndio, se proceder, logo no Inverno seguinte, á replantação da área ardida. Como temos visto os nossos vizinhos espanhóis a fazer. Outra actuação não passa de puro espectáculo mediático.
Fonte: Suplemento JN