quarta-feira, 26 de setembro de 2012

«Google Maps» debaixo de água


O 'street view' disponibiliza imagens panorâmicas de oceanos

2012-09-26


O Google Maps tem um novo projecto na sua secção do Street View. Agora é possível também visitar sítios debaixo de água. “O objectivo é criar um mapa virtual dos oceanos, documentando o estado destes frágeis ecossistemas e as suas alterações ao longo do tempo. Queremos partilhar uma experiência de parte do nosso mundo a que poucas pessoas têm acesso directamente”, explica a empresa.
A colecção, agora disponível no endereço 'maps.google.com/ocean', inclui, para já, recifes de corais na Austrália, Filipinas e Havai. As imagens panorâmicas foram captadas pelo The Catlin Seaview Survey, parceiro da Google.  
O maior problema do oceano é que está 'longe da vista' e, por isso, longe da mente da maior parte das pessoas”, considera Richard Vevers, director do projecto na Catlin. “Seguramente, 99 por cento da população nunca mergulhou nestas águas e nunca irá fazê-lo. Um dos problemas relacionados com a conservação dos oceanos tem sido a incapacidade de 'comprometer'; este é um caminho poderoso para alcançar esse compromisso”.
Jenifer Austin Foulkes, gerente do programa Google’s Oceans, refere-se à importância deste projecto de preservação citando a oceanógrafa Sylvia Earle: “com o conhecimento vem o cuidado e com o cuidado a esperança”.
As imagens foram recolhidas durante um período de seis meses por pequenas equipas de mergulhadores com três câmaras em cada veículo subaquático: Capturou-se imagens de quatro em quatro segundos. Posteriormente, foram editadas para fazerem panorâmicas de 360 graus.
Os sítios mapeados já disponíveis incluem a Grande Barreira de Coral, dois locais no Havai e um nas Filipinas. Mas mais localizações se seguirão: “Isto é apenas uma amostra do que está para vir. As pessoas têm tendência para pensar no oceano como algo estanque; mas os ambientes são todos diferentes. Mesmo na barreira de corais, os locais não se repetem”.
Fonte. Ciência hoje.pt

Migração: Milhões de aves estão a deixar a Europa


Fim-de-semana Europeu de Observação de Aves decorre em Outubro

2012-09-26


 A patola é a maior ave marinha em águas portuguesas
(Imagem: Nuno Barros/birdwatchingsagres)
Milhões de aves migradoras estão agora a deixar a Europa em direcção à África, para passar o inverno. A migração pode ser observada e acompanhada, já que aSociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) organiza o fim-de-semana Europeu de Observação de Aves, conhecido internacionalmente como EuroBirdwatch, a 6 e 7 de Outubro, por todo o país.

Este evento é coordenado pela associação BirdLife Internationale que este ano tem como tema o fascínio pela migração das aves. Durante a iniciativa estão previstas mais de dez visitas com guias especializados na identificação e observação de aves: em Figueira de Castelo Rodrigo, Serra da Estrela, Estuário do Douro e do Tejo (Seixal), Paul do Boquilobo, Castro Verde, Sagres, Madeira e na ilha do Corvo. A maioria das actividades é gratuita, algumas com inscrição obrigatória, destinando-se a todas as idades.

Este ano, o EuroBirdwatch juntará 40 países da Europa e Ásia Central e os respectivos parceiros BirdLife. O objectivo é sensibilizar o público para os problemas que as aves migradoras enfrentam actualmente.

“Infelizmente, muitas destas aves estão em perigo, devido a alterações do habitat e do clima nas suas zonas de reprodução, de invernada e de passagem”, referiu Luís Costa, director executivo da SPEA, que acrescenta: “O aumento da adesão a este tipo de iniciativas é muito positivo, pois só a acção conjunta das pessoas poderá inverter a situação”.

Nos últimos anos, já participaram cerca de 80 mil pessoas no EuroBirdwatch e mais de cinco milhões de aves foram observadas. Todos os anos, com a chegada do Outono, bandos de aves viajam milhares de quilómetros, para esperarem a passagem do Inverno num clima mais quente e agradável.

A maioria das aves migra para procurar alimentos – insectos, frutos, sementes –, já que escasseiam no Inverno, mas existem em abundância em outras zonas do globo, onde o clima é mais quente. As aves não vivem neste clima mais quente durante todo o ano, porque no Norte, onde o Verão é suave e os dias são compridos, é mais fácil criar os filhos, do que no Sul, que é quente e está repleto de predadores. A migração acaba por tornar-se numa medida de sobrevivência das espécies mais frágeis, apesar de algumas aves morrerem durante o voo.
Fonte: Ciência hoje

Carregador solar abastece carros elétricos em meia hora


Quarta-feira, 26 de Setembro de 2012
Carregador solar abastece carros elétricos em meia hora
Clique no link abaixo para ver o vídeo da apresentação do Supercharger
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Acaba de ser dado a conhecer o carregador mais rápido e limpo para carros elétricos do mundo. Esta terça-feira, a fabricante de automóveis norte-americana Tesla, especializada nestes veículos, apresentou a primeira parte daquela que será uma grande rede de postos de abastecimento que vai fornecer carregamentos gratuitos e "verdes" graças à energia solar.
 
Até ao momento foram já criados seis destes postos de abastecimento no estado da Califórnia, EUA. De acordo com a fabricante, os Supercharger - como foram batizados - utilizam, para proceder ao carregamento, eletricidade gerada pelos sistemas solares desenhados na própria estrutura, obtendo-se mais energia do que aquela que será usada pelos carros.
 
Além disso, informou a companhia em comunicado citado pela AFP, o excesso de energia aí gerado será desviado para as redes elétricas, destinando-se a uso geral. "Assim, respondemos ao mal-entendido habitual de que carregar um carro elétrico aumenta as emissões de carbono das centrais elétricas", afirmou Elon Musk, diretor-executivo da Tesla.


 
A ecologia não é, porém, uma das suas únicas vantagens. Este "supercarregador" elétrico de aparência futurista consegue, graças às suas dimensões, entregar aos veículos quatro vezes mais energia do que os carregadores convencionais, o que se traduz num carregamento muito mais rápido: bastam 30 minutos para repor a eletricidade gasta por conduzir durante três horas a 100 km/h, evitando-se, deste modo, as quatro ou mais horas exigidas pelos modelos atuais. 
 
"A rede Supercharger da Tesla é um elemento de mudança para os veículos elétricos, oferecendo viagens de longa distância com um nível de conforto equivalente ao de carros movidos a gasolina em termos práticos", concluiu Musk.
 
De acordo com a Tesla, a instalação dos postos Supercharger na Europa e na Ásia deverá iniciar-se no segundo semestre do ano que vem. A empresa comprometeu-se ainda a ter mais de 100 postos do tipo em operação até 2015.
 
[Notícia sugerida por José Luís Gouveia]
Fonte: Boas noticias

terça-feira, 25 de setembro de 2012

200 milhões de toneladas de resíduos de frutas e vegetais transformados


Projecto TRANSBIO visa reaproveitamento de resíduos

2012-09-25
Frutas e legumes transformados com tecnologias amigas do ambiente
O projecto internacionalTRANSBIO visa o reaproveitamento de resíduos da indústria de frutas e hortícolas através do desenvolvimento de tecnologias “amigas do ambiente”. O consórcio junta 16 parceiros de nove países e permitirá a criação de bioprodutos para aplicar nos diversos sectores da economia mundial. Portugal está representado no consórcio pela Universidade do Minho.

O TRANSBIO, financiado pela Comissão Europeia, vem assim responder à necessidade de aproveitar da melhor forma os cerca de 200 milhões de toneladas de resíduos de frutas e vegetais produzidos anualmente na Europa.
Pretende desenvolver tecnologias de fermentação, utilizando bactérias, leveduras e fungos, e recorrer à conversão enzimática para obter produtos de valor acrescentado como bioplásticos, ácido sucínico e enzimas, que poderão ser utilizadas nos vários sectores da indústria mundial. Além disso, procura implementar um conceito inovador para a gestão sustentável da biomassa obtida através da biotransformação de frutos e vegetais.
Dar resposta à escassez de petróleo 

“A biotecnologia industrial é essencial para a construção de uma bioeconomia baseada no conhecimento e na criação de produtos e tecnologias sustentáveis e eficientes do ponto de vista ecológico. Esta abordagem vai substituir ou complementar os processos químicos actualmente utilizados e vai gerar novos produtos, predominantemente baseados em matérias-primas renováveis”, explica Dorit Schuller, docente do Departamento de Biologia da UMinho.
“O uso continuado do petróleo como matéria-prima representa um obstáculo sério para o desenvolvimento económico sustentável, contribuindo também de forma significativa para o esgotamento de matérias-primas não-renováveis e a deterioração do meio ambiente”, acrescenta a investigadora doutorada, que tem vindo a centrar o seu trabalho na área de biotecnologia e da genómica de leveduras.

As biorrefinarias constituem assim o “único caminho” para o desenvolvimento sustentável da indústria mundial. Nestas fábricas, são sintetizados produtos químicos industriais a partir de matérias-primas renováveis através de processos biotecnológicos que envolvem microrganismos.

O consórcio conta com a participação da Fundación Tecnalia Research & Innovation (Espanha), coordenadora geral do projeto, da Wetlands Incubator (Bélgica), da Biozoon (Alemanha), da Bioesplora SRL (Itália), do Centro Nacional de Tecnología y Seguridad Alimentaria (Espanha), da Universidade de Costa Rica, da Soluciones Verdes (Argentina), da Biotrend – Inovação e Engenharia em Biotecnologia (Portugal), da Universidade Autónoma Metropolitana (México) e da Tritecc SRL (Roménia), entre outras entidades.
Fonte: Ciência hoje.pt

Estudo revela toxicidade alarmante dos transgénicos em ratos


19-09-2012 às 12:55

Os ratos alimentados com organismos geneticamente modificados (OGM) morrem antes e sofrem de cancro com mais frequência que os demais, destaca um estudo publicado esta quarta-feira pela revista Food and Chemical Toxicology, que considera os resultados «alarmantes».





«Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos», explicou Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, que coordenou o estudo.
Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado com Roundup.
Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.
Durante o estudo, o milho integrava uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos.
«Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e importante durante o consumo dos dois produtos», afirmou Seralini, cientista que integra comissões oficiais sobre os alimentos transgénicos em 30 países.
«O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM). A primeira fêmea oito meses antes. No 17º mês são observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)», explica o cientista.
Os tumores aparecem nos machos até 600 dias antes que nos ratos indicador (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias) aparecem uma média de 94 dias antes naquelas alimentadas com transgénicos.
«Pela primeira vez no mundo, um OGM e um pesticida foram estudados pelo seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias», disse o coordenador do estudo.
Fonte: Diário digital.sapo.pt

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Rara baleia azul avistada ao largo da Austrália

Sábado, 22 de Setembro de 2012
Rara baleia azul avistada ao largo da Austrália
Clique no link abaixo para ver um vídeo da baleia avistada em Sidney
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Foi avistada, esta semana, ao largo de Sydney, uma rara baleia azul, após cerca de 20 anos sem se avistar um mamífero desta espécie naquela zona da Austrália. Calcula-se que o mamífero teria cerca de 30 metros e pesava quase 200 toneladas.
Segundo a Associated Press, a baleia azul estava a fazer uma viagem até à Antártida, local onde - antes de começarem a serem caçadas - se encontrava a maior população destes mamíferos.
Jonas Liebschner, da empresa Sydney Whale Watching, afirmou que "é muito raro ver baleias azuis em Sydney" e que o "último avistamento confirmado (ao largo da cidade australiana) foi há 20 anos".
A baleia azul é considerada o maior animal do mundo, podendo a fêmea medir até 30 metros e pesar cerca de 200 toneladas. A base da alimentação destes animais são principalmente os crustáceos.
Nos anos 60, altura em que foi aprovada uma proibição internacional da sua caça, esta espécie esteve prestes a ser extinta, pelo que o avistamento desta semana representa um sinal positivo no crescimento da sua população.
Atualmente estima-se que existam cerca de 5.000 baleias azuis em todo o mundo, sendo uma das espécies marítimas que ainda se encontra em risco de extinção.
Fonte. boas noticias

Portugueses criam microgerador eólico de baixo custo

Segunda-feira, 24 de Setembro de 2012

Portugueses criam microgerador eólico de baixo custo


Dois portugueses lançaram recentemente o protótipo de um microgerador eólico 30% mais eficiente do que os tradicionais e de baixo custo que poderá revolucionar o mercado da microprodução de energia.
Iniciando os estudos em 2008 para verificar a viabilidade da ideia, Tomé Barreiro, engenheiro mecânico, e Hilário Campos, da área de Direito, tentaram desenvolver um equipamento de selo nacional que fosse mais barato e eficaz do que a tecnologia já existente no mercado.
Em 2010, os dois sócios criaram a empresa Powering Yourself sendo que o primeiro protótipo do microgerador WindGEN3000 já foi colocado em Famalicão, no terreno de familiares, e já funciona há mais de seis meses com resultados positivos que vão de encontro aos dados analisados na investigação.
Gerador eólico 30% mais potente
O aparelho é constituído por um eixo horizontal com três pás e tem umapotência de 3.800 kw podendo produzir em média 450 a 500 kwh/mês, pelo que se distingue graças ao seu alto rendimento, 30% superior ao de outros mecanismos semelhantes do mercado.
Em declarações ao Boas Notícias, Tomé Barreiro explica que o processo de optimização dos componentes permitiu baixar os custos desta tecnologia, factor que torna este mecanismo mais competitivo no mercado.
"Como é prática corrente em várias áreas de engenharia, a redução de preço consegue-se através de trabalho de I&D focalizado na optimização dos componentes, da interligação funcional entre os componentes, dos materiais aplicados e dos métodos de fabrico e foi este processo que nos permitiu optimizar todos os componentes da máquina", explica Tomé Barreiro.
Uma alternativa eficaz e complementar à energia solar
Comparativamente à energia solar, um dos métodos alternativos mais utilizados, Tomé salienta que esta tecnologia poderá funcionar de forma complementar não tendo a pretensão de ser uma concorrente. "Num sistema ideal, ambas as fontes de energia (Sol e Vento) são aproveitadas em consonância de modo a se reduzir ao mínimo a dependência de outras fontes de energia", explica.
Até agora, todo o trabalho de optimização e a aposta no processo de Investigação e Desenvolvimento (I&D) foi financiado pelos dois jovens empreendedores fazendo do microgerador eólico um produto produzido por iniciativa privada e totalmente nacional.
Este não é o primeiro microgerador desenvolvido no nosso país. Um outro microgerador eólico criado pelo Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação foi apresentado, em 2007, data do arranque da microprodução de energia em Portugal.
No entanto, o T.Urban - que resultou de um investimento de 850 mil euros - nunca chegou a ser comercializado, estando o seu protótipo ainda em funcionamento na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.
160 mil euros para por WindGEN3000 no mercado
Os mentores do WindGEN3000 acreditam que o futuro do seu microgerador será diferente e esperam que chegue ao mercado. A próxima fase passa por arranjar financiamento ou parceiros para produzir o aparelho em série. Para tal, Tomé e Hilário precisam de um investimento de 160 mil euros.
Se chegar a ser comercializado, o WindGEN3000 vai tornar-se o primeiro microgerador eólico com selo nacional a ser vendido em Portugal e, eventualmente, no estrangeiro. Quanto ao preço final do produto, os mentores dizem que já têm definido um valor aproximado mas preferem não avançar com um número certo já que "o preço vai depender do modelo que se optar por comercializar".
Clique AQUI para visitar o site da Powering Yourself e AQUI para visitar o Facebook do grupo.
Fonte: Boas noticias

Morcegos


Detectar presas
Emissão sonora – os morcegos emitem sons ultra-sónicos 20 a 30 vezes por segundo, procurando ecos entre ondas sonoras.
Tempo e direcção – o morcego regista a distância e a localização da presa através do timing e da direcção das ondas sonoras que regressam.
Tradução do eco – o tempo entre o envio de um som e a recepção de uma resposta traduz-se na distância entre o morcego e o objecto nas suas imediações.
 
Presas em movimento – são detectadas através de atrasos no som e de tons um pouco mais graves ou agudos (efeito de Doppler).
Procura de insectos – os ecos de pressas como mosquitos, traças e borboletas, revelam oscilações causadas pelo batimento das suas asas, facilmente reconhecidas pelo morcego.
Presas estáticas – os objectos estáticos são imediatamente reconhecidos pelo seu eco, que replica a onda sonora enviada pelo morcego.  
 Fonte: quero saber Outubro 2010

Sonar ultra-sónico dos morcegos


Descubra como funciona a audição supersónica do morcego
Contrariamente à crença geral, os morcegos (Chiroptera) possuem uma visão aguçada, ainda que apenas durante o dia. Quando a noite cai, estes pequenos mamíferos preferem utilizar o seu acentuado sentido de audição para caçar presas e contornar obstáculos, em conjunto com um incrível sonar biológico.
Mas como é que este funciona? Bem, os morcegos emitem sons ultra-sónicos, com uma frequência entre 50.000 a 200.00 vibrações por segundo – demasiado alta para o ouvido humano conseguir captar. Estes sons são emitidos 20 a 30 vezes a cada segundo, em todas as direcções, com o morcego á escuta entre ondas sonoras, perscrutando por ecos com a cabeça sempre em movimento.
 Os morcegos apreendem e processam separadamente a recepção de ecos sobrepostos, que podem chegar a apenas dois microssegundos um dos outros – uns impressionantes dois milésimos de segundo. O próprio sistema nervoso do morcego suporta esta capacidade, permitindo-lhe identificar pontos ecorrefletores em objectos da largura de um traço de caneta ou em objectos a apenas 3 décimos de milímetro um do outro.
Fonte: quero saber Outubro 2010

domingo, 23 de setembro de 2012

Castores


Os castores são mamíferos aquáticos com uma queda para a engenharia, que se reflecte na construção de diques artificiais, que constituem o seu habitat. Este engenho é uma das grandes maravilhas da Natureza e ocorre á bem mais de 10 milhões de anos. No fundo, a construção destas barragens satisfaz o instinto natural desta espécie. O castor é um nadador adaptado, com uma deficiente mobilidade terrestre, o que o torna susceptível a predadores como o urso. As suas fortes aptidões aquáticas fazem com que os habitats em águas profundas sejam muito mais seguros. As hábeis equipas de castores construtores, que normalmente trabalham em pares, conseguem construir um dique numa questão de dias. A barragem em si é uma superestrutura composta por um misto de materiais naturais, incluindo rochas, erva, madeira e lama. Para evitar que a entrada subaquática do dique gele no Inverno, é preciso uma altura mínima de 90 cm. Estes diques podem variar em forma e construção, dependendo da velocidade a que a água corre: se o dique for a direito a corrente é fraca; se for curvado, a corrente é forte.
Fonte: quero saber Outubro 2010

Diques de castores


Saiba como estes mamíferos aquáticos concebem e constroem os seus habitats.
Alimentação: Os castores são dos maiores roedores existentes e são herbívoros: comem folhas, cascas de árvores, ramos, raízes e plantas aquáticas.
Lar, doce lar: As tocas, frequentemente localizadas no meio de lagos, são acessíveis apenas por água e albergam grandes famílias.
Segurança: Os invernos são perigosos para todas as criaturas aquáticas. Para impedir que o gelo bloqueie a entrada do dique nesta época do ano, os castores submergem as suas fundações a pelo menos 90 centímetros abaixo do nível da água.
Nas alturas: A altura média de uma toca de castor atinge quase 2 metros, com uma profundidade média de água, atrás do dique de 1 a 2 metros. É um local óptimo para avistar predadores e mantém o castor a uma distância segura da costa.
Feito para durar: A espessura do dique pode chegar a 1,5m ou mais. O seu comprimento depende da largura do curso de água, rondando os 4,5 metros. É um lar muito resistente.
Renovação roedora: Os castores são adeptos das remodelações. Além de construírem diques, conseguem roer árvores e criar obstruções com toros e ramos, transformando campos e florestas em lagos para o seu habitat.
Fonte: quero saber Outubro 2010

O maior dique de castores vê-se do espaço?


Em Maio deste ano (2010) foi descoberta a maior barragem do mundo construída por castores. Mede 850 metros de comprimento e situa-se numa zona pantanosa do Parque Nacional Wood Buffalo, em Alberta, Canadá.
Descoberta por um ecologista através de fotos por satélite do Google Earth, a NASA já tinha imagens do dique desde 1990. Terá sido iniciado noa anos 70, envolvendo desde então várias gerações de castores.
Fonte: quero saber Outubro 2010