segunda-feira, 16 de maio de 2011

O carro



O desenvolvimento social e económico proporcionou mundialmente um aumento na capacidade de mobilidade das pessoas. Este crescimento é uma das causas para a dependência actual dos derivados de petróleo e, consequentemente, a manifestação de graves problemas de contaminação ambiental. No ano de 2005, o sector de transportes consumiu cerca de 36,7% da energia em Portugal, cabendo ao transporte rodoviário cerca de 90% do consumo energético, sendo por isso, a principal fonte de emissão de substâncias poluentes.
Diferentes meios de transporte
Existem grandes diferenças entre os diferentes meios de transporte no que se refere à energia despendida por viajante/km. Em viagens interurbanas, o carro consome por viajante/km quase 3 vezes mais do que o autocarro. Estas diferenças acentuam-se no meio urbano, onde o transporte público é ainda mais eficiente que o carro, para além de que, em muitos casos, é mais rápido e mais barata. Pense nisso antes de utilizar o automóvel para se deslocar na cidade!
CONSUMO
O desenvolvimento tecnológico nos últimos 20 anos permitiu reduzir o consumo de combustível dos automóveis em cerca de 20%.
CUSTOS
Para calcular o custo total que anualmente representa a utilização do automóvel, há que ter em conta os seguintes aspectos:
1. O custo do combustível.
2. O imposto de circulação, o seguro, estacionamento, manutenção e reparações.
3. A amortização do custo de aquisição do veículo. Este custo depende do tipo de veículo e do número de anos que o venhamos a usar. Pode ser superior à soma dos dois pontos mencionados anteriormente.
CUSTOS EXTERNOS
Para além dos custos directos, o trânsito gera outros custos chamados “externos”.
São custos que são suportados por todos em consequência dos acidentes, engarrafamentos, contaminação atmosférica e o ruído.
A Comissão Europeia estima que os custos externos causados pelo congestionamento do trânsito e acidentes representam cerca de 0,5% e 2%, respectivamente, do Produto Interno Bruto da UE.
UTILIZAÇÃO
Mais de 75% das deslocações urbanas realizam-se em veículos privados apenas com 1ocupante, sendo que o índice médio de ocupação é de 1,2 pessoas por veículo. Na cidade, 50% das viagens de carros são para percorrer menos de 3 km. É muito importante utilizar os transportes públicos ou, como alternativa, considerar a possibilidade de dividir o automóvel com outras pessoas que realizem o mesmo percurso. Além de se consumir menos combustível por pessoa, poder-se-á dividir os gastos.
Fonte: ADENE – agência para a energia.

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