terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mais de metade das lamas das ETAR com destino desconhecido - Quercus


actualizado: Mon, 26 Nov 2012 13:32:46 GMT | de Lusa
O Estado desconhece o destino de mais de metade das lamas das estações de tratamentos de esgotos, segundo dados preliminares de um estudo da associação ambientalista Quercus, que considera a situação inaceitável.
Paulo Cunha/LUSA
Paulo Cunha/LUSA
Os ambientalistas avisam que as lamas, que podem até conter patogénicos, poderão estar a ser descarregadas no solo ou a contaminar lençóis freáticos.
“O Ministério do Ambiente não sabe onde vão parar metade das lamas das ETAR”, indicou à agência Lusa Rui Berkemeier, especialista em resíduos.
Os dados definitivos deverão ser apresentados em breve, uma vez que a Quercus se encontra ainda a terminar o levantamento sobre os destinos das lamas das estações de tratamento de águas residuais (ETAR), que são um produto inevitável do tratamento dos esgotos, mas requerem um tratamento adequado.
Para a Quercus, isto significa que uma “grande parte” das lamas está a ser gerida “de forma ilegal”, com incumprimento da lei por parte das empresas que recolhem estes resíduos para posterior tratamento.
“O mecanismo de controlo não funciona”, afirmou Rui Berkemeier, explicando que o Estado até recebe, por parte de quem produz as lamas, a indicação de que foram para armazenamento, mas não sabe o caminho que se seguiu.
A Quercus classifica o controlo às lamas como minimalista, considerando a situação “inaceitável”.
Segundo a legislação, o gestor destes resíduos é o responsável pela forma como será tratado e valorizado, nomeadamente para ter condições de ser colocado no solo e em culturas agrícolas.
Este alerta da Quercus surge no dia em que o Jornal de Notícias revela um estudo do Instituto Superior de Engenharia do Porto, que indica que os antibióticos e outros medicamentos vão parar aos rios, mares e solos, porque escapam aos tratamentos usados nas ETAR.
ARP // GC.
Fonte: msn

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Países unem-se contra a caça à baleia no Japão


Segunda-feira, 26 de Novembro de 2012

Países unem-se contra a caça à baleia no Japão

Aliando-se à Austrália, a Nova Zelândia prepara-se para instaurar um processo judicial contra o Japão pela prática de caça às baleias nos mares da Antártida.
 
Em comunicado, o ministro neozelandês dos Negócios Estrangeiros, Murray McCully afirma que o seu país “tem todo o interesse em garantir que a Comissão Baleeira Internacional funcione de modo efetivo e que a Convenção para a Caça à Baleia seja corretamente interpretada e aplicada”.
 
McCully ainda acrescenta que “o executivo Governo continuará a usar todos os meios possíveis para tentar parar a caça à baleia pelo Japão no Oceano Antártico”.
 
Desde 1986 que a caça comercial à baleia é proibida por uma moratória. Porém, a Convenção para a Regulação da Caça à Baleia abre algumas exceções, entre as quais a captura para fins científicos, motivo avançado pela nação nipónica.
 
Só no último ano, o Japão matou cerca de 540 baleias alegando razões de ordem científica. No entanto, a carne das baleias acaba sempre por ser comercializada, o que indigna os países em causa e as entidades de proteção dos animais.
 
A queixa feita pelos australianos data de 2010 e está a ser analisada pelo Tribunal Internacional de Justiça, em Haia.

Notícia sugerida por Vítor Fernandes]
Fonte: Boas noticias

domingo, 25 de novembro de 2012

Lista das espécies ameaçadas

www.iucnredlist.org
Fonte: rtp2/ biosfera; produção: farol de ideias

sábado, 24 de novembro de 2012

Utilização crescente do carvão para produção de eletricidade “é a pior opção” – Quercus


actualizado: Fri, 09 Nov 2012 09:30:10 GMT | de Lusa
A Quercus defendeu que a utilização crescente do carvão para a produção de eletricidade é “a pior opção” do ponto de vista energético e ambiental, apelando à intervenção europeia para encarecer as emissões de dióxido de carbono.
Central térmica da EDP, central de produção de energia elétrica, em Abrantes a 27 de Junho de 1997. Manuel Moura / Lusa
Central térmica da EDP, central de produção de energia elétrica, em Abrantes a 27 de Junho de 1997. Manuel Moura / Lusa
Lisboa, 09 nov (Lusa) – A Quercus defendeu hoje que a utilização crescente do carvão para a produção de eletricidade é “a pior opção” do ponto de vista energético e ambiental, apelando à intervenção europeia para encarecer as emissões de dióxido de carbono.
“Do ponto de vista energético e ambiental, o carvão é um erro, é a pior opção”, afirmou à Lusa Francisco Ferreira, da associação ambientalista Quercus, reagindo à notícia de que um quarto do consumo de eletricidade em Portugal, nos primeiros dez meses do ano, foi abastecido pela produção a partir de carvão, sendo atualmente a principal fonte para produção de elétrica.
Francisco Ferreira explicou que a produção de eletricidade a partir de carvão tem “enormes perdas”, quando comparada com as centrais a gás, além de emitir três vezes mais dióxido de carbono.
“Numa central térmica a carvão, há enormes perdas, sendo aproveitado apenas cerca de 32% do poder calorífico, quando nas centrais de ciclo combinado a gás natural, o aproveitamento ronda os 56%”, avançou.
Da perspetiva ambiental, acrescentou, as centrais a carvão representam quase o triplo das emissões de dióxido de carbono, em relação às congéneres a gás.
O responsável da Quercus atribui esta crescente utilização do carvão como fonte para a produção de eletricidade ao preço: “O facto de os Estados Unidos estarem a introduzir no mercado o gás de xisto leva a que o carvão desça de preço para ser competitivo”.
“A isso acresce o facto de não haver limitações no que respeita ao dióxido de carbono. As empresas têm uma enorme folga e mesmo que excedam as emissões, o carbono está muito barato no mercado”, referiu.
Para o ambientalista, “o fator económico é absolutamente decisivo”, advogando que “tem que haver uma intervenção à escala europeia para tornar o dióxido de carbono suficientemente caro” para dissuadir a sua utilização.
“Quando se quer entrar numa lógica de mercado, na questão da energia, é preocupante, porque poderíamos ter menos emissões se estivéssemos a apostar no gás natural em vez do carvão”, declarou.
Como a Lusa avançou, de acordo com os dados disponibilizados na página da REN – Redes Energéticas Nacionais, até outubro, 25% do consumo de eletricidade foi assegurado pela produção a partir de carvão, 22% a gás natural, sendo a eólica a terceira principal fonte de energia para a produção de eletricidade, tendo assegurado 19% do consumo.
Apesar de uma ligeira melhoria, outubro foi um mês seco - com a quantidade de água nas barragens a representar 60% dos valores normais para esta época -, tendo a produção hídrica caído 56% nos primeiros dez meses do ano, garantindo apenas 9% do consumo.
Em compensação, a importação comercial de eletricidade aumentou 102,8% até outubro, representando cerca de 17% do consumo.
A tendência de redução do consumo de eletricidade apresentou um abrandamento no mês de outubro, com uma contração de apenas 2,5% em relação ao período homólogo, de acordo com a REN.
JNM // VC.
Msn

Magusto em Coimbra com castanhas assadas ao sol


actualizado: Sat, 10 Nov 2012 15:35:11 GMT | de Lusa
Uma dezena e meia de pessoas fizeram, em Coimbra, um magusto com castanhas assadas ao sol, através de fornos que concentram a energia solar.Participantes assistem a uma demonstração de construção de cozinha solar tipo funil., numa iniciativa para assinalar o Dia de S. Martinho, em Coimbra, 10 de novembro 2012. (© ACOMPANHA TEXTO)
Participantes assistem a uma demonstração de construção de cozinha solar tipo funil., numa iniciativa para assinalar o Dia de S. Martinho, em Coimbra, 10 de novembro 2012. (ACOMPANHA TEXTO) PAULO NOVAIS / LUSA
Coimbra, 10 nov (Lusa) – Uma dezena e meia de pessoas fizeram hoje, em Coimbra, um magusto com castanhas assadas ao sol, através de fornos que concentram a energia solar.
A iniciativa integrou-se numa ação de formação sobre a construção de fornos solares (também conhecidos por cozinhas solares) para a confeção de alimentos, com recurso a esta energia, promovida pelo docente da Universidade do Algarve Celestino Ruivo.
As condições climatéricas, dominadas, ao início da manhã, por chuva e neblina, fizeram com que a ação decorresse nas instalações da Associação para o Desenvolvimento Aerodinâmico Industrial (ADAI), em Coimbra, em prejuízo do Jardim Botânico da cidade, como estava previsto.
Os participantes na sessão não deixaram, no entanto, de ensaiar a capacidade e eficiência do equipamento que aprenderam a construir, assando castanhas em fornos solares, colocados no passeio da rua, em frente à ADAI, pois, a partir do meio da manhã, a chuva parou e houve sol, embora, por vezes, o céu estivesse encoberto por nuvens.
Depois de, ao fim de alguns minutos, ter sido estrelado um ovo, com recurso aquele meio, não havia, ao final da manhã, quem não acreditasse, entre os frequentadores do curso, que iria saborear castanhas assadas ali, à custa dos raios solares.
“É uma questão de tempo”, assegurava, à agência Lusa, Teresa Ribeiro, reformada, depois de ter fotografado o ovo “quase estrelado, para mostrar às filhas”.
Alice Santos partilhava o otimismo de Teresa e do marido, António, sublinhando que esta não seria a primeira vez que iria comer alimentos confecionados neste sistema.
Cláudia Marques participava no curso não por duvidar “dos meios alternativos à energia a que normalmente recorremos”, mas para aprender a construir um forno e a utilizá-lo, “por exemplo, em piqueniques”, enquanto Alexandra Nogueira admitia instalar um forno solar na casa que possui na Serra do Açor.
“O tempo não ajuda”, reconhecia o promotor da iniciativa, salientando, no entanto, que, apesar disso, “importante é demonstrar” que estes fornos funcionam e que é possível recorrer a eles, mesmo no dia-a-dia, bastando, para isso, “organizar a vida”.
Em sua casa, exemplifica Celestino Ruivo, os alimentos são cozinhados por este meio, sendo, frequentemente, conservados em recipientes isolantes da temperatura até à hora de serem consumidos.
O docente de engenharia mecânica “veio do Algarve, de propósito” para esta sessão, gratuita para os participantes, essencialmente “por amor à causa”, por “um amor talvez um pouco doentio à causa”, disse à agência Lusa.
Mas “nunca se sabe se amanhã, não terei de recorrer” a estas sessões e à construção de fornos solares para viver, admitiu.
Um forno de construção artesanal custa entre 15 e 20 euros em materiais, calcula o docente da Universidade do Algarve, sublinhando que se trata de uma estrutura simples (pode mesmo ser feita de cartão) revestida por um refletor (desde o chamado papel brilhante ao alumínio, por exemplo), mas ele comprou um no México por cerca de 150 euros.
Celestino Ruivo, que tem feito este tipo de sessões noutros países, como em Espanha, Brasil e Índia, estará no domingo, dia 11, a partir das 11:00, na Feira do Porco e do Enchido, em Meruge, no concelho de Oliveira do Hospital, a “conversar sobre o tema” e, se o tempo ajudar, a “degustar castanhas ‘solarmente’ assadas”.
JEF // HB
Fonte: msn

Gelo do Ártico está a desaparecer a uma velocidade superior à prevista


actualizado: Mon, 05 Nov 2012 22:32:45 GMT | de Lusa
A neve desapareceu no Ártico durante a primavera a uma velocidade superior à prevista nos modelos de alterações climáticas, indicam cientistas canadianos em artigo hoje divulgado na revista “Geophysical Resarch Letters”, noticia a Efe.
epa03402558 A handout photo provided by the Greenpeace organization on 19 September 2012 shows an aerial view of the crew of the Greenpeace ship MY Arctic Sunrise constructing a 'heart' with the flags of the 193 country members of the United Nations on an ice floe north of the Arctic Circle, on 14 September 2012. The heart-shape display of the flags is suspended by wires a few centimetres from the ice surface and shall symbolize an emotional appeal for united global action to protect the Arctic, Greenpeace said. The Greenpeace International is hosting an event in New York on the eve of the UN General Assembly which will present the latest science on changes in the Polar regions and then discuss an appropriate response from the international community. EPA/Danile Beltra / GREENPEACE INTERNATIONAL / HANDOUT IMAGE AVAILABLE FOR DOWNLOAD BY EXTERNAL MEDIA FOR 14 DAYS AFTER RELEASE. TERMS OF DELIVERY: NO THIRD PARTIES, NO RESALE, NO ARCHIVE, FOR EDITORIAL USE ONLY, NOT FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. CREDIT-LINE COMPULSORY. HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
epa03402558 A handout photo provided by the Greenpeace organization on 19 September 2012 shows an aerial view of the crew of the Greenpeace ship MY Arctic Sunrise constructing a 'heart' with the flags of the 193 country members of the United Nations on an ice floe north of the Arctic Circle, on 14 September 2012. The heart-shape display of the flags is suspended by wires a few centimetres from the ice surface and shall symbolize an emotional appeal for united global action to protect the Arctic, Greenpeace said. The Greenpeace International is hosting an event in New York on the eve of the UN General Assembly which will present the latest science on changes in the Polar regions and then discuss an appropriate response from the international community. EPA/Danile Beltra / GREENPEACE INTERNATIONAL / HANDOUT IMAGE AVAILABLE FOR DOWNLOAD BY EXTERNAL MEDIA FOR 14 DAYS AFTER RELEASE. TERMS OF DELIVERY: NO THIRD PARTIES, NO RESALE, NO ARCHIVE, FOR EDITORIAL USE ONLY, NOT FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. CREDIT-LINE COMPULSORY. HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
Toronto, Canadá, 05 nov (Lusa) – A neve desapareceu no Ártico durante a primavera a uma velocidade superior à prevista nos modelos de alterações climáticas, indicam cientistas canadianos em artigo hoje divulgado na revista “Geophysical Resarch Letters”, noticia a Efe.
Investigadores do Serviço Meteorológico do Canadá apuraram que a redução da cobertura de neve na Eurásia durante o mês de junho tem batido recordes consecutivos desde 2008.
Já na parte da América do Norte, houve perdas inéditas na quantidade de neve em três dos últimos cinco anos.
A rápida redução da camada de gelo no Ártico tem causado grande preocupação na comunidade científica internacional.
O agosto, o Centro de Informação de Gelo e Neve dos Estados Unidos alertou que o gelo do Ártico se tinha derretido a níveis nunca vistos desde o início das observações da cobertura gelada e superiores ao recorde registado em 2007.
Da mesma forma, a Agência Espacial Europeia adiantou também, em agosto, que o gelo do Ártico está a desaparecer a uma velocidade superior em 50 por cento à prevista pelos cientistas.
RN // ARA.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Maior central solar do mundo iluminará 72 mil casas


Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012
Maior central solar do mundo iluminará 72 mil casas
O projeto da central solar Solana que está a nascer no Arizona, EUA
A partir de 2013, a maior central solar do mundo vai iluminar cerca de 72 mil residências no Arizona, EUA. A temperatura média de 25ºC e o "sol escaldante" do estado norte-americano tornaram-no o local ideal para a construção da estrutura, que vai dar emprego permanente a 85 pessoas.
A central solar está a ser construída por 2.300 pessoas ao serviço da empresa espanhola Abengoa e a construção deste "templo solar" futurista, próximo da cidade de Gila Bend, a cerca de 100 quilómetros de Phoenix, deverá estar concluída no próximo ano.
A nova estrutura, batizada Solana, funciona como qualquer outra central termoelétrica do mundo, com a diferença de que é "projetada para o armazenamento térmico", explica Emiliano García, diretor-geral do projeto, citado pela agência EFE. Portanto, a fábrica "é capaz de continuar a produzir eletricidade até seis horas depois do pôr do sol graças a um sistema idêntico ao dos termos "que mantêm o café quente".
Todo o fluido quente que sobrar da produção da eletricidade ao longo do dia será transportado para tanques próprios para o efeito, onde será armazenado a 400ºC e voltará a transformar-se em "combustível solar" quando escurecer.
Segundo a Abengoa, quando entrar em pleno funcionamento, a central solar vai produzir 280 megawatts/hora, uma quantidade de energia que, na Europa (onde o consumo energético médio de um lar é quase metade do que se regista nos EUA) poderia abastecer cerca de 140 mil casas, mas que, mesmo nos EUA, vai permitir o abastecimento energético de 72 mil residências dentro do estado.
A empresa adianta ainda que a Solana vai evitar a emissão para a atmosfera de 475 mil toneladas de CO2 por ano e que os componentes essenciais da fábrica - vidro e aço - são recicláveis, o que a torna uma estrutura com grande caráter ecológico. 
De salientar que o projeto já foi mencionado por diversas vezes pelo presidente norte-americano Barack Obama, recentemente reeleito, como exemplo, naquele país, de transição para as energias limpas e de criação de empregos "verdes". 
Fonte: Boas noticias

domingo, 18 de novembro de 2012

Electro caca


Excrementos de cão iluminam parque nos EUA
Um parque destinado ao passeio de cães em Cambridge, Massachusetts (EUA), foi equipado com um “digestor de metano”, que será usado para criar energia e iluminar um candeeiro de rua. E qual é o combustível para o gerador? Fezes de cão.
A iniciativa está a ser levada a cabo pela organização do projecto do projecto Park Spark, que pede aos donos dos canídeos que coloquem os dejectos dos animais no tanque do digestor de metano. Aí microrganismos decompõem a matéria biodegradável sem a presença de oxigénio, libertando gás metano que é depois queimado para produzir energia e alimentar o candeeiro. Foi instalada uma roda giratória no cimo do tanque para que os utilizadores do parque revolvam os conteúdos, ajudando a que mais gás suba á superfície.
A equipa do Park Spark espera que o digestor seja posteriormente usado para alimentar outros objectos, como máquinas de pipocas ou projectores de luz – desde que haja mais caca.
Fonte: quero saber Novembro 2010

Criada rede de áreas protegidas em alto mar


São seis as zonas livres de pesca e ficam a norte dos Açores e a oeste da Irlanda.
Os ministros do Ambiente de 15 países europeus acordaram, num encontra em Bergen, na Noruega, a criação de uma rede de áreas protegidas marinhas em alto mar, fora do controlo dos governos. Esta rede inclui seis zonas livres de pesca em áreas remotas do Oceano Atlântico, de “elevado valor ecológico”, que abrangem 285 Km². Todas as áreas estão para lá das 200 milhas náuticas (370,4 Km), o limite das zonas económicas exclusivas dos países, e a maioria situa-se a norte do arquipélago dos Açores e a oeste da Irlanda. Portugal colaborou na definição das quatro das seis áreas. Esta protecção pode significar proibições á pesca, exploração petrolífera no fundo do mar e, talvez, restrições á circulação de navios. Autora: Cristina Espada.
Fonte: quero saber Novembro 2010

sábado, 17 de novembro de 2012

Combustíveis biológicos


Cinco factos
1.      Teste do tempo
Os biocombustíveis são tão antigos quanto o automóvel: Henry Ford planeou alimentar o modelo T com etanol – álcool obtido de açúcares ou farinhas.
2.      Bioetanol
O bioetanol é uma alternativa á gasolina e ao gasóleo, e pode ser fabricado a partir de cana-de-açúcar ou cereais como o milho e o trigo.
3.      Desvantagem
A quantidade de careais necessária para atestar um SUV com 95 litros de etanol seria suficiente para alimentar uma pessoa durante um ano.
4.      Questão global
Responsáveis das Nações Unidas estimam que 60 milhões de pessoas encontram-se em risco de se tornarem refugiados do biocombustível.
5.      Produção
Em 2030, a produção mundial de biocombustíveis será de 5,9 milhões de barris por dia, segundo a agência de informação energética dos EUA.
Sabia que… Projecções realistas partilham a convicção de que a produção de biocombustíveis instigará um aumento da cota de terreno fértil mundial dedicada á produção da biomassa necessária? Este aumento fará com que essa cota atinja 4% em 2030. Deverá ser possível satisfazer cinco por cento das necessidades de combustível dos transportes rodoviários e os biocombustíveis de segunda geração poderão já estar a ser amplamente comercializados.
Fonte: quero saber Outubro 2010

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Tokelau: A primeira ilha a viver só de energia solar


Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012
Tokelau: A primeira ilha a viver só de energia solar
A ilha de Tokelau, localizada no Pacifico Sul, é o primeiro território do mundo a viver exclusivamente da energia solar, tendo-se tornado 100% autossuficiente em termos energéticos.

Tal como o Boas Notícias deu conta
 em Agosto último, o esforço em direção à autossuficiência começou em Abril deste ano, com a intenção de substituir o anterior sistema de eletricidade, alimentado essencialmente a diesel, por 4.032 painéis solares e 1344 baterias.

Em comunicado enviado à AFP, o coordenador do projeto, Mike Bassett-Smith, da empresa Powersmart Solar, responsável pela instalação do sistema, refere que “muitas nações do Pacífico têm dificuldade em fornecer uma alta proporção de acesso à energia elétrica à população, e, mesmo quando o fazem, a oferta desta energia a preços acessíveis é um desafio adicional”.

Assim, a instalação deste sistema elétrico, mais eficaz e ecológico que o anterior, “é um de grande importância para o contínuo bem-estar” da ilha Tokelau, acrescenta Bassett-Smith.

Agora, o próximo passo é estender a outras ilhas do arquipélago da Nova Zelândia, como as ilhas Cook e Tonga, este sistema de energia renovável.

“Concluído no prazo e dentro do orçamento, este projeto é um excelente exemplo de como pequenas nações do Pacífico podem liderar o caminho em direção à energia renovável”, salienta o ministro dos negócios estrangeiros da Nova Zelândia, Murray McCully.

[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]
Fonte: boas noticias.pt

Omniflow: Novo gerador eólico e solar optimiza energia


Segunda-feira, 05 de Novembro de 2012
Omniflow: Novo gerador eólico e solar optimiza energia
Em condições ideais, este sistema pode reduzir a fatura da luz em 100% - Clique no link para ver um vídeo do Omniflow em funcionamento
Esta notícia tem conteúdo multimédia, clique aqui para visualizar
O engenheiro português Pedro Ruão desenvolveu um gerador de energia inovador a nível mundial. Além de aliar a energia eólica à energia solar, o Omniflow tem uma turbina vertical que capta o vento de uma forma mais eficiente, o que resulta num alto rendimento em termos de produção de energia.
 
Ao Boas Notícias, Pedro Ruão, um engenheiro de materiais de 33 anos, explica que este sistema dirigido à rede de microgeração se distingue dos outros geradores sobretudo devido à sua “turbina vertical que está envolta por uma estrutura fixa, em forma de asa invertida, que acelera e direciona o vento para a turbina numa trajetória ciclónica ascendente”.

Isto permite que o Omniflow, ao contrário dos aerogeradores tradicionais que se regulam pela direção do vento, tenha um arranque mais rápido permitindo que o mecanismo funcione em condições climáticas adversas e independentemente da direção dos ventos. Por outro lado, este formato garante um funcionamento mais silencioso do que os geradores eólicos tradicionais, o que permite o seu funcionamento em zonas residenciais.
 
Além disso, a asa do equipamento está equipada com células fotovoltaicas, que transformam este gerador numa fonte de energia dupla: eólica e solar. “É nesta asa que se encontram as células fotovoltaicas divididas em 3 zonas como se fossem 3 painéis solares independentes que evitam perdas por efeitos de sombra”, explica o engenheiro.

Pedro Ruão apresentou pela primeira vez o conceito no âmbito do Prémio Inovação EDP Richard Branson 2010. Entretanto, o jovem engenheiro desenvolveu o conceito, introduziu melhorias e, em 2011, apresentou o projeto à COTEC - Associação Empresarial para a Inovação que forneceu o financiamento para avançar com a comprovação da tecnologia e a construção de um protótipo que está já a funcionar.
 
Reduzir fatura da eletricidade em 100%
 
O primeiro protótipo criado é o OM 3.8 que, na sua componente técnica, conta com um rotor de 1.75 metros de diâmetro e uma potência nominal de 2kW e 3kW. A asa solar apresenta três metros de diâmetro, oferecendo mais 0.8kW de potência nominal.
 
Este sistema pode-se instalar no telhado de edifícios ou condomínios, bem como no solo, apresentando uma elevada produção de energia graças ao seu funcionamento em espiral ascendente, que se assemelha ao de um furacão, podendo reduzir a fatura da luz até 100% numa casa moderna.
 
“Por regra, os sistemas eólicos são instalados em localizações com velocidades médias de vento superiores a 5,5m/s e sem obstruções de grandes dimensões nas proximidades. Com estas condições, é possível reduzir a fatura da luz a 100%, numa casa com um consumo anual na ordem dos 3500-4000 kW por hora”, explica Pedro Ruão.
 
Novo modelo para aplicações de grande dimensão
 
O primeiro modelo, OM 3.8, terá um custo de mercado na ordem dos 9.800 euros sem a opção solar. Caso o comprador queira incluir a vertente solar, o sistema terá um custo de cerca de 11.600 euros, podendo variar consoante as características específicas de cada instalação. Valores bastante atrativos em comparação com outras soluções de microgeração de energia.
 
Para o futuro, o engenheiro avança ao Boas Notícias que será lançado o modelo OM 6.2 com uma capacidade eólica na ordem dos 6kW e 2kW na componente solar. Este sistema, que apresenta uma capacidade produtiva mais elevada que o modelo anterior, é destinado a aplicações industriais, grandes edifícios e grandes painéis publicitários.

O primeiro protótipo do Omniflow já está a funcionar mas Pedro Ruão está agora a desenvolver contactos para encontrar o financiamento necessário à comercialização deste gerador.

Clique AQUI para aceder ao site do Omniflow e AQUI para aceder à página no Facebook.
Fonte: boas noticias .pt

UAveiro cria telecomando que funciona sem pilhas


Terça-feira, 13 de Novembro de 2012
UAveiro cria telecomando que funciona sem pilhas
Um grupo de investigadores do Instituto de Telecomunicações (IT) da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu um comando de televisão que funciona sem necessidade de pilhas ou baterias. O anúncio foi feito esta terça-feira pela instituição de ensino superior.
 
De acordo com a agência Lusa, que avança a notícia, este projeto é um dos resultados do trabalho produzido pela Universidade de Aveiro no âmbito da transferência de energia sem fios. Segundo os investigadores, este projeto pode provocar uma "verdadeira revolução ecológica", já que as pilhas são "altamente poluentes" em final de vida útil.
 
Os especialistas envolvidos no desenvolvimento do dispositivo estimam que, anualmente, os portugueses gastem, para manter os telecomandos em funcionamento, cerca de três a quatro milhões de pilhas que, assim, poderão perder utilidade.
 
O comando inovador é constituído apenas por uma placa de circuitos e, para já, por quatro botões que permitem mudar de canal e regular o volume. O segredo do telecomando da UA, explica a equipa, está numa antena que consegue converter as ondas de rádio emitidas por um leitor de radiofrequências previamente instalado no televisor em energia elétrica.
 
A energia captada é, então, utilizada para alimentar a eletrónica do telecomando e para comunicar com o televisor. Embora o protótipo esteja a ser testado numa televisão, o objetivo é que esta tecnologia possa ser aplicada aos comandos de aparelhagens de som, leitores de DVD, boxes de televisão ou até mesmo equipamentos de ar condicionado e portas de garagem, permitindo-lhes funcionar eternamente sem pilhas.
 
Num futuro próximo os investigadores do IT pretendem que a energia reconvertida a partir das ondas de rádio possa alimentar sensores de baixa potência com consumos reduzidos ou esporádicos.
Fonte: boas noticias.pt

domingo, 11 de novembro de 2012

Produção de biodiesel


O processo de produção de biodiesel a partir de óleo vegetal usado é complexo. Começa com a filtragem do óleo, para remover as partículas de alimentos, o que é conseguido após um processo de filtração exaustivo. No final, toda a água tem de ser eliminada, o que se faz fervendo o óleo a 100°C, de forma a evaporá-la. Em seguida, é iniciada a titulação que determina a concentração de lixivia e metanol necessárias. O processo requer um catalisador alcalino para aumentar a velocidade da reacção química entre o metanol e o óleo vegetal. O hidróxido de sódio é a substância mais utilizada, mais o hidróxido de potássio também serve. A substância estimula a produção de metóxido de sódio, criando um resíduo que é depois aquecido até uma temperatura que pode chegar aos 55°C. O produto é depois misturado, para que a forma arrefeça mais rapidamente. Após o arrefecimento a glicerina produzida nesta reacção química acaba por ficar no fundo devido á sua densidade. Os biocombustíveis produzidos flutuam para cimo. O catalisador, o glicerol e o óleo vegetal podem então ser separados facilmente nesta fase da produção. No entanto como o processo de reaquecimento pode causar a desagregação dos ácidos gordos do glicerol, aumenta-se a quantidade de catalisador no processo de transesterificação, de forma a neutralizar os ácidos gordos livres. Este passo gera a criação de sabão, como subproduto adicional. O biodiesel deve ser, em geral, compatível com a maioria dos motores a gasóleo, mas o maior obstáculo serão as outras peças, nomeadamente as de borracha. A capacidade solvente deste combustível é preocupante, pelo que as tubagens e outras peças de borracha devem ser substituídas por alternativas mais modernas em nylon. O biodiesel não se adequa a motores de ignição por faísca e é provável que provoque neles danos graves.
Fonte: quero saber Outubro 2010

Tipos de biocombustível


Óleo vegetal – A espessura tem de ser reduzida para que seja adequadamente atomizado.
Biodiesel – É produzido com gorduras e óleos de plantas e outras bio substâncias, num processo chamado transesterificação.
Bio etanol – Fabricado pelo processamento de produtos familiares e renováveis como os cereais, a beterraba e o milho.
Etanol – Também chamado álcool etílico, pode ser utilizado como combustível primário ou aditivo da gasolina.
Biogás – Provém dos gases libertados pela matéria orgânica em decomposição.
Fonte: quero saber Outubro 2010