sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tipos e reciclagem de plásticos:


Símbolos
Onde encontrar
Produtos de reciclagem
http://www.ajc.pt/cienciaj/n14/gera2.gifPET
Garrafas de água, sumo, óleo alimentar, molhos, champô
Roupas, vassouras, embalagens de produtos de limpeza, diversos
http://www.ajc.pt/cienciaj/n14/gera3.gifPEAD
Garrafas, sacos, champô, gelados, leite, detergentes
Garrafas de detergente Canos de drenagem, mesas, Contentores de reciclagem
http://www.ajc.pt/cienciaj/n14/gera4.gifPVC
Canos variados, Frascos de champô, Produtos de higiene Tecidos de Vinil
Canos de drenagem, Cabos Mangueiras, Cones de Tráfego, Cercas
http://www.ajc.pt/cienciaj/n14/gera5.gifPEBD
Celofane, Sacos de compras, iogurtes

Celofane, Sacos de lixo e compras, mangueiras
http://www.ajc.pt/cienciaj/n14/gera6.gifPP
Margarina, iogurtes, copos descartáveis Champô
Caixas para baterias, baldes, escovas, vassouras, caixas, funis
http://www.ajc.pt/cienciaj/n14/gera7.gifPS
Copos talheres pratos, descartáveis, iogurte,
Emb. Ovos, bandejas
Bandejas, termómetros, interruptores, peças de escritório, isolantes
http://www.ajc.pt/cienciaj/n14/gera8.gifOutros
CD, DVD, Embalagens de salgados, mistura ou diferente, dos outros anteriores
Material para mesas, cadeiras, náutico, madeira plástica


Crónicas de Alguém


«Washington, 21 Agosto (Lusa) - Os materiais plásticos que se afirma serem indestrutíveis decompõem-se rapidamente na água e libertam substâncias tóxicas em todos os mares do mundo, concluiu um estudo apresentado na reunião anual da Sociedade Química dos Estados Unidos da América. Na reunião anual daquela sociedade, que aconteceu quarta-feira, em Washington, o colégio de Farmácia da Universidade de Hihon (Japão), considerou a descoberta "surpreendente", uma vez que se pensava que o maior perigo dos plásticos no mar era o facto de poderem ser ingeridos pelos peixes. "Pensava-se que os plásticos de uso diário eram, em geral, muito estáveis", considerou Katshuhiko Saido, cientista que dirigiu a investigação.»
Amor por plástico
                           Porque será que todos nós, no nosso dia-a-dia deparamo-nos com uma imensidão de recipientes, caixas, copos, talheres, brinquedos, material de escritório, telemóveis, computadores, televisões e mais uma imensidade de utensílios feitos em plástico? Já alguma vez parámos para pensar porque temos um mundo feito em plástico? Onde vai a altura que tudo era feito em outros materiais do que senão feito deste objecto derivado do petróleo? O porquê de não haver uma politica clara, quanto à transformação do plástico e reutilização do mesmo? E se sabemos que estamos a fazer mal ao nosso planeta, e que por consequência, estamos a fazer mal a nós, porque não paramos? Que se passa com todos nós?! Em primeiro lugar, a geração de agora (as rotuladas por geração de plástico), não tem noção como se pode viver e socializar sem esse timbre, são criados sobre uma teia de plástico, onde a qual não as deixa viver sem a mesma, em segundo lugar os governantes mais as intituladas grandes empresas petrolíferas deste Mundo, não querem, não lhes interessa, e tem raiva a quem queira mudar e abrir os olhos e mente, as estes interesses unicamente monetários e perversos dos “Senhores do Petróleo”. Sim, não nos podemos esquecer que o plástico deriva somente desse líquido viscoso e negro que a nossa Terra nos fornece, por isso “eles”disseram - Venha plástico para o Mundo……. E assim foi! A Terra tinha sido invadida por plástico! Sim senhor! Mais um bom milagre que “eles” fizeram! Por amor mas é da nossa natureza, parem com isso já! Vamos aproveitar o que já vagueia em plástico pelo Mundo, e pelos oceanos da Terra, sim! Porque calcula-se que em plástico depositados nos mares, são somente em comprimento como ir e voltar á Lua três vezes! Reciclem, aproveitem, tenho novas ideias para repor o que já fizeram de mal, em vez de estarem sempre com ideias e projectos de como vão conseguir extrair mais petróleo, a mais profundidade, sejam inteligentes (se assim lhes posso chamar!) e mudem de comportamento. Quanto aos políticos deste Mundo, sinceramente, corrigam a vossa postura de estar em relação á Natureza, em relação ao Ambiente, eu não peço nada que também não seja bom para “vocês” pois vivemos todos juntos num só Mundo, por isso respeitem-no! Façam política com honestidade e verticalidade, não ocultem dados em que todos nós iríamos pedir cabeças por políticas que tem para proveito próprio de conveniências e favores aos chamados”padrinhos”, vá tenham coragem do mesmo modo que “vocês” nos pedem para termos coragem em tempos de crise! Sejam homens, mas com H muito grande. E quanto a nós, que somos meros peões, neste tabuleiro conspurcado e devasso, vamos ter que fazer melhor do que fazemos, vamos ter que esquecer certas comodidades, e ter que combater este problema com o pensamento, que iremos deixar o Mundo um pouco melhor, e com mais saúde para os nossos filhos, pois já dizia um teosófico (corpo doutrinário que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência),”Não é demonstração de saúde, ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente”, e não é que tem razão! Ou seja estou aqui eu a escrever num computador em plástico, a beber água de uma garrafa de plástico, e falei á bocado com a minha mulher num telemóvel que é claro, feito de plástico! Pois é! Estou mesmo doente, amo mesmo os plásticos!
 Desconhecido

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Garrafas plásticas do futuro serão feitas com plantas


Você pode viajar para qualquer lugar, e mesmo assim, vai ser difícil não acabar com uma garrafa de Coca-Cola ou Pepsi na mão, ou pelo menos ver esses refrigerantes para vender. Essas garrafas podem ser recicladas, mas ainda sim essa parcela será mínima: muitas delas terão seu fim abandonadas nas ruas ou em rios.
É por isso que o desenvolvimento e lançamento de garrafas de plástico feitas com pelo menos uma porção de materiais vegetais pode representar uma boa notícia para o meio ambiente.
A Coca-Cola anunciou o lançamento de uma garrafa de plástico feita com até 30% de fontes vegetais. A garrafa é idêntica a PET – nossa velha conhecida, que é amplamente utilizada em todo o mundo.
A “PlantBottle”, como é conhecida a garrafa ecológica, já pode ser encontrada aqui no Brasil e na Suécia. A meta da Coca é que ainda este ano 5 bilhões dessas garrafas sejam enviadas para todo o mundo.
É claro que a principal concorrente da Coca, a Pepsi, não poderia ficar para trás. Em março deste ano, a empresa anunciou “a primeira garrafa PET feita inteiramente à base de plantas, recursos totalmente renováveis”. Esse produto deve ser testado em 2012, e se tudo correr bem vai passar para a comercialização.
Mas, como sabemos, as vantagens sempre vem acompanhadas de algumas desvantagens. Utilizar plantas para produzir plástico reciclável levanta os mesmos enigmas que surgem nas discussões sobre o uso de plantas para produzir bicombustíveis – ou seja, eles competem pelo acesso a fertilizantes, água e terra, podendo afetar a disponibilidade e o preço dos alimentos no mercado.
Atualmente, a PlantBottle é feita usando etanol feito com a cana do Brasil, fato que tem sido criticado por estar ocupando os antigos espaços da floresta amazônica. A Coca-Cola diz que nas fazendas de cana são utilizados “processos de cultivo eficazes”.
Já a nova garrafa da Pepsi é feita a partir de materiais como a palha de milho, capim e casca de pinheiro. Na teoria, isso significa que a empresa competiria menos por recursos que afetam as culturas alimentares, como terra e água. Segundo relatos, a Coca-Cola já está de olho nessas fontes também.
Mesmo que a nova tecnologia para garrafas de plástico faça com que a maior parte delas passe a ter fontes renováveis, essas garrafas bioplásticas não seriam tão perfeitas quanto parecem do ponto de vista ambiental. Por exemplo, elas poderiam se encontrar mais facilmente nas grandes manchas de lixo no mar, se misturando com outros detritos orgânicos. [MSN]
Hypescience

Plataformas do Ártico perderam metade do seu tamanho em seis anos



As grandes plataformas de gelo do Ártico, formações que datam de milhares de anos, reduziram quase que metade do seu tamanho ao longo dos últimos seis anos.
Pesquisadores que regularmente analisam imagens de satélite da região também descobriram que a maior parte dessas plataformas se dividiram ao meio no último verão, e outras peças que cobriam uma área quase duas vezes maior que Manhattan se desprenderam no final de julho.
As temperaturas consistentemente maiores no Ártico foram a principal causa do gigante declínio.
De acordo com os pesquisadores, é fascinante testemunhar isso enquanto cientistas, mas como cidadãos do planeta, é triste ver esse fato acontecer.
Essas plataformas de gelo são tão grandes quanto antigas. E normalmente são tão grossas quanto um prédio de 10 andares, embora às vezes alcancem mais que o dobro desse tamanho.
Enquanto o aumento da temperatura do Ártico diminui as plataformas de gelo criando fissuras, ele também está prejudicando as formações, jogando-as diretamente nas águas do Oceano Ártico. Historicamente, as plataformas eram protegidas do mar pelas grandes barreiras de gelo de vários anos de idade. Agora que o gelo desapareceu em muitas áreas, as plataforma foram expostas e entram em contato direto com as ondas, causando a destruição quase completa do gelo.
Além de reduzir o único ambiente que suporta alguns tipos de vida microbiana, o quebrar das plataformas de gelo pode dificultar os planos de explorar a parte do Ártico mais aquecida, como rota de navegação e ou até como bacia de perfuração de petróleo.
Enquanto a parte oriental do Ártico canadense tem sido atormentada por icebergs que se separaram das geleiras, na parte ociedental isso ainda não havia ocorrido.
Porém, agora, com as peças das plataformas de gelo se quebrando, enormes icebergs também estão chegando no Ártico ocidental.
Esta é uma área do mundo onde as temperaturas estão subindo muito rapidamente – e as plataformas de gelo estão respondendo. [NewYorkTimes]
Hypescience

Doença mortal de pássaros se espalha pelo mundo



Uma doença que está matando pequenos pássaros no Reino Unido se espalhou para a Europa. A doença já foi encontrada na Finlândia, Noruega e Suécia e corre o risco de se mover para mais longe.
A doença, chamada tricomoníase, é causada por um parasita e foi vista pela primeira vez em tentilhões no Reino Unido em 2005. Desde então, os pássaros de pequeno porte da região já caíram até 35%.
A tricomoníase emergiu como uma ameaça muito séria para estas aves, por isso veterinários e ornitólogos devem colaborar para determinar se há uma maior disseminação e se é possível monitorar o impacto do parasita em populações de aves selvagens na Europa.
O parasita que causa a doença, Trichomonas gallinae, já tinha sido encontrado em pombos e os cientistas acreditam que, de alguma forma, foi passado entre outros pássaros.
Os gráficos mostram como a doença mudou-se de municípios centrais e ocidentais na Inglaterra para o leste em 2007, depois para a Finlândia, Noruega e Suécia em 2008, bem como se propaga ainda mais em todo o Reino Unido.
Os pesquisadores acreditam que a migração dos pássaros foi responsável pela propagação.
Enquanto os tentilhões têm sido mais duramente atingidos, a doença também foi diagnosticada em inúmeras outras espécies de aves, incluindo o pardal, já ameaçado de extinção.
A equipe de pesquisa diz que agora é fundamental tentar entender a tricomoníase e controlar a sua propagação. Quando se vê uma queda brusca de população, é mesmo algo com o que se preocupar.
Por isso, os pesquisadores estão pedindo para serem avisados caso qualquer ave apresente os sintomas da doença: vagarosidade, letargia, aparentar estar meio perdida, quase sem voar.
Os surtos tendem a ser mais graves e mais frequentes de agosto a outubro. Embora seja difícil de tratar aves selvagens que sofrem da doença, os pesquisadores dizem que há coisas que as pessoas podem fazer para ajudar a limitar a propagação, como a limpeza regular dos alimentadores, dos pássaros e das superfícies de alimentação. [BBC]
Hypescience

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lavagantes cultivados em laboratório lançados no mar da Aguda

Projecto ICBAS/ELA visa repovoamento
2011-09-28
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, e a Estação Litoral da Aguda, em Vila Nova de Gaia, estão a promover um projecto de cultivo do lavagante para fins de repovoamento. E libertaram hoje, pela primeira vez, animais cultivados em laboratório.

Segundo os promotores desta campanha de repovoamento, o lavagante europeu está a desaparecer do mar da Aguda devido à captura excessiva e escassas políticas de conservação. O projecto do ICBAS/ELA foi iniciado em 2006, quando os pescadores locais começaram a verificar que apanhavam cada vez menos crustáceos e mesmo os capturados eram de pequenas dimensões.
Desde então foram criadas condições na Estação Litoral da Aguda para manter lavagantes adultos em cativeiro e proceder à cultura de larvas e juvenis. Hoje, foram libertados os primeiros animais cultivados em laboratório em zonas reservadas e respeitadas pela pesca local, uma vez que o sucesso desta acção depende também da compreensão e colaboração dos pescadores, para que não seja exercida a pesca nessas zonas durante um determinado tempo (cerca de quatro a cinco anos).

Os resultados dos estudos até agora efetuados estão a ser tratados numa tese de mestrado de Ciências do Mar e Recursos Marinhos do ICBAS, elaborada por Ricardo Melo, sob a orientação do biólogo do ICBAS e director da Estação Litoral da Aguda, Mike Weber.

O objectivo é que os conhecimentos adquiridos sobre o estado da população local, em paralelo com o aperfeiçoamento das técnicas de cultivo e métodos, forneçam as condições necessárias para o repovoamento do lavagante no mar da Aguda, com sucesso.

O lavagante europeu é um crustáceo muito apreciado na gastronomia, mas tem um crescimento muito lento que depende de vários factores. Um exemplar que ultrapassa os três quilos poderá ter 50 anos de idade.
Fonte: CH