terça-feira, 10 de maio de 2011

Água quente


Água quente
A produção de água quente, é o segundo maior factor de consumo de energia nas nossas casas: 26% do consumo energético total.
Existem dois tipos principais de sistemas de águas quentes sanitárias:
• Sistemas instantâneos
• Sistemas de acumulação
Os sistemas instantâneos aquecem a água ao mesmo tempo em que tal é solicitado. É o caso dos esquentadores a gás, eléctricos ou das caldeiras murais. O seu inconveniente é que, até que se atinja a temperatura desejada, desperdiça-se uma quantidade considerável de água e energia, tanto maior quanto a distância entre o sistema de aquecimento e o ponto de consumo. Outra desvantagem importante é que cada vez que queremos água quente, colocamos o equipamento em funcionamento. Este “pára-arranca” do sistema incrementa consideravelmente o consumo, bem como deteora o equipamento.
Por outro lado, apresentam igualmente prestações muito limitadas no abastecimento de dois pontos de consumo em simultâneo. Apesar disto, os sistemas instantâneos continuam a ser os mais habituais na produção de água quente.
Os sistemas de acumulação podem ser subdivididos em dois tipos:
• Equipamento que aquece a água (por exemplo, uma caldeira ou uma bomba de calor) e termoacumulador.
• Termoacumuladores de resistência eléctrica.
Os sistemas de caldeira com acumulador integrado, são os mais utilizados entre os sistemas de produção centralizada de água quente. A água, uma vez aquecida, é armazenada para uso posterior, num tanque acumulador isolado.
Estes sistemas apresentam inúmeras vantagens:
• Evitam os permanentes “pára-arranca”, passando a trabalhar de forma contínua e, portanto, mais eficiente.
• A água quente acumulada permite utilizações simultâneas mantendo os níveis de conforto.
Os termoacumuladores de resistência eléctrica são um sistema pouco recomendável do ponto de vista energético e financeiro. Quando a temperatura da água contida baixa a um determinado nível, entra em funcionamento uma resistência auxiliar. É, por isso, importante que o termoacumulador, para além de estar bem isolado, seja apenas utilizado quando é realmente necessário, através de um relógio programador. 
Conselhos práticos:
1. Os sistemas com acumulação de água quente são mais eficientes que os sistemas de produção instantânea e sem acumulação.
2. É muito importante que os acumuladores e as tubagens de distribuição de água quente estejam bem isolados.
3. Um duche pode consumir cerca de quatro vezes menos água que um banho de imersão. Tenha isso em conta.
4. Evite fugas e o pingar das torneiras. O simples gotejar de uma torneira pode significar uma perda de 100 litros de água por mês.
5. Coloque nas torneiras, redutores de caudal de água.
6. Os reguladores de temperatura com termóstato, principalmente no duche, podem poupar entre 4% a 6% de energia.
7. Uma temperatura entre os 30ºC e os 35ºC é mais do que suficiente para ter uma sensação de conforto na higiene pessoal.
8. Troque as torneiras independentes de água fria e água quente por aquelas que misturam as águas de diferentes temperaturas.
9. Os sistemas de duplo botão ou de descarga parcial para o autoclismo, poupam uma grande quantidade de água.
Fonte: ADENE – agência para a energia.


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