domingo, 24 de abril de 2011

Boa Páscoa!!

Estufa-fria reabre após obras de 1,8 milhões


                                                                                         Estufa-fria reabre após obras de 1,8 milhões
Lisboa
A estufa-fria no parque Eduardo VII, em Lisboa, encerrada há 2 anos por risco de colapso da cobertura, vai reabrir no dia 29, depois de uma intervenção que custou 1,8 milhões de euros e que demorou mais tempo do que o previsto inicialmente.
O recinto que remonta aos anos 30 do século passado foi encerrado em Maio de 2009 devido ao risco de colapso da estrutura metálica que suportava as ripas de madeira da cobertura. A emergência da obra levou a Autarquia a optar por um ajuste directo.
As intervenções acabaram por começar apenas 9 meses depois e prolongaram-se além do previsto inicialmente, uma vez que tudo apontava para que as obras estivessem concluídas em Outubro passado.
Durante a intervenção, e para que não fossem destruídas as plantas, muitas delas raras e mesmo únicas, a empreitada só arrancou depois de ter sido feito um levantamento de todas as espécies, marcando as que não poderiam ser afectadas.
Telma Roque com Lusa
Fonte: Jornal de notícias norte (sexta-feira 22 – 04 – 2011).

Alguns números importantes

Protecção civil - 214165100
Intoxicações - 808250143
SOS socorro - 112
Emergência social - 144
Protecção á floresta - 117
SOS drogas - 1414
APAV - 707200077

sábado, 23 de abril de 2011

Como se sabe o sexo dos pintos


Como se sabe o sexo dos pintos?

Só após meses de abnegada observação e depois de incomodar milhares de pintos é possível adquirir a perícia necessária para detectar as diferenças. O especialista sexador, profissão criada no Japão na década de 1920, acerta em 99,9% das vezes. Devem-se identificar os pormenores anatómicos da cloaca, canal onde confluem o aparelho genital e urinário.
 Fonte: Super interessante.

A acupunctura funciona nos outros animais


A acupunctura funciona nos outros animais?

Esta prática tradicional chinesa é usada por alguns veterinários para combater numerosas doenças. Trata-se de uma terapia praticamente indolor para os animais que se mostram descontraídos, chegando mesmo a adormecer com as agulhas espetadas, além de possuir muito poucos efeitos secundários. Embora muitos especialistas tenham dúvidas sobre este tipo de tratamento relacionando-a com o efeito placebo. Mas foi demonstrado recentemente que funcionam mesmo, no caso das dores lombares e osteoartrite. Nestas doenças concretas pode ser recomendado o seu uso em animais.
Fonte: Super interessante.

As aranhas podem fabricar teias gigantes


As aranhas podem fabricar teias gigantes?

A aranha é considerada o protótipo de animal solitário, territorial e agressivo para com os membros da sua espécie. Porém algumas variedades em especial as mais pequenas desenvolveram um comportamento social em que colaboram para construir teias apertadas e finas, que podem atingir centenas de metros quadrados. Começam a tecê-las num ponto central e depois estendem-nas em todas as direcções. Com estas super armadilhas capturam quantidades consideráveis de mosquitos e outras presas.
 Fonte: Super interessante.

O que acontece quando um cão vê outro na TV


O que acontece quando um cão vê outro na TV?

Os cães são suficientemente inteligente para perceberem que as suas imagens no espelho ou as dos seus congéneres na TV não são reais, e não lhes ligam (um peixe, por exemplo, ataca o seu próprio reflexo). Porém como também são muito curiosos por vezes ladram ou tentam brincar com as figuras do espelho ou do ecrã, sobretudo os mais jovens ou os que são especialmente irrequietos.
Fonte: Super interessante.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Rio Pavia, de esgoto a céu aberto a viveiro de trutas

 


Rio Pavia, de esgoto a céu aberto a viveiro de trutas
Viseu
Há 15 anos, o rio Pavia era um esgoto a céu aberto que atravessava a cidade de Viseu, hoje pescam-se trutas nas suas águas. Uma conquista da natureza que teve a ajuda humana de 6 milhões de euros. O curso de água atravessa Viseu de norte para sul, mas é de todos os pontos cardeais que atrai pessoas para as suas margens desde que deixou de ser um esgoto a céu aberto e as suas margens passaram a ser jardins cuidados. Ainda há uma década, o rio Pavia repelia quem dele se aproximava e multiplicavam-se as queixas de moradores por ser insuportável o cheiro nauseabundo que exalava graças aos esgotos por tratar da cidade e aldeias próximas que recebia no seu leito.
Renaturalizado
O vice-presidente da câmara de Viseu, Américo Nunes, biólogo de formação, explicou desde 1995 a Autarquia esforça-se para devolver o Pavia á cidade, mas sublinha que “é preciso ser realista” e ter em conta que se trata de um rio que foi renaturalizado graças á introdução de açudes e comportas que asseguram um espelho de água permanente.
E se é verdade que se fazem concursos de pesca á truta, Américo Nunes lembra que essa espécie só aguente algumas épocas do ano “porque no pico do verão a temperatura da água dificulta muito a sua sobrevivência”, mas o mesmo não acontece com os ciprinídeos (bogas e pimpões) “que se dão bem no Pavia todo o ano”.
Com os colectores de esgotos em todo o concelho atravessado pelo Pavia e a requalificação das margens, através de investimentos da Autarquia, fundos comunitários e do programa Polis, num total superior a 6 milhões de euros, falta agora uma das últimas fases, explicou o autarca, que é a construção de uma barragem (da Frágua) a montante, para permitir, entre outras valias, abastecer de água fresca o Pavia no estio.

Fonte: Jornal de notícias norte (terça-feira 19 de Abril 2011)

Cana-de-açúcar arrefece o clima

Cana-de-açúcar arrefece o clima
Estudo quantifica efeitos do cultivo em áreas de lavoura e pastagens
2011-04-18
No Brasil, um quarto do consumo de biocombustíveis para automóveis vem da cana-de-açúcar
Cientistas do departamento de Ecologia Global daCarnegie Institution for Science descobriram que a cana-de-açúcar tem mais do que um benefício para o meio ambiente. Para além da utilização como biocombustível para automóveis, cujos brasileiros são líderes mundiais pois um quarto do consumo vem da cana-de-açúcar, a expansão do cultivo em áreas anteriormente ocupadas por outras culturas brasileiras arrefece o clima local.

O estudo, publicado na 2 ª edição da Nature Climate Change, e liderado por Scott Carnegie Loarie, é o primeiro a quantificar os efeitos directos da expansão da cana-de-açúcar em áreas de lavoura e pastagens existentes no Cerrado, centro do Brasil.
A equipa de investigação usou dados de centenas de imagens de satélite sobre 733.000 milhas quadradas, mediu a temperatura, reflectividade e evapotranspiração (perda de água do solo e de plantas como o vapor de água que exalam).

“Descobrimos que a passagem de vegetação natural para lavouras ou pastagens provoca aquecimento local porque as plantas emitem menos água benéfica. Mas a cana-de-açúcar é mais reflexiva e emite mais água. Trata-se de um duplo benefício para o clima, usar a cana-de-açúcar para produzir energia para os veículos reduz as emissões de carbono, enquanto o cultivo baixa a temperatura do ar local”, explicou Scott Carnegie Loarie.

Segundo os cientistas, a conversão da vegetação natural para a cultura/pastagem aqueceu o Cerrado, em média, 1,55 ° C, mas a subsequente conversão para a cana-de-açúcar refrigerou o ar na área circundante, em média, 0,93 ° C.

Os investigadores enfatizam que os efeitos benéficos são contingentes ao facto da cana-de-açúcar ser cultivada em áreas antes ocupadas por lavouras ou pastagens e não em áreas de vegetação natural. Também é importante que outras culturas e pastagens não se movam para áreas de vegetação natural, o que contribuiria para a desflorestação.
 Fonte: Ciência Hoje.

Pontas de cigarros envenenam os peixes

Pontas de cigarros envenenam os peixes
Estudo está publicado no «British Medical Journal»
2011-04-20
Autores do estudo, da Universidade de San Diego (EUA), utilizaram diferentes tipos de pontas de cigarros
As pontas de cigarros são prejudiciais para os peixes (tanto para os de água doce como para os de água salgada), revela um estudo agora publicado no «British Medical Journal». Como por ano são fumados 5,6 mil milhões de cigarros, as “beatas” tornam-se num dos resíduos mais comuns produzidos pela humanidade. Além disso, as pontas de cigarro demoram muito tempo a degradar-se e flutuam.

Os autores do estudo, da Universidade de San Diego (EUA), utilizaram diferentes tipos de pontas de cigarros: com mais ou menos quantidade de tabaco, apenas com filtros e sem restos de tabaco e com filtro e restos de tabaco fumado; isto para averiguar se os efeitos prejudiciais se concentram só no filtro ou também nos restos do tabaco.
Os cientistas puseram as pontas em água mineral e em água do mar durante 24 horas. Com o líquido obtido fizeram uma mistura diluída em seis concentrações diferentes, cada uma das quais dividiram em quatro. Nelas introduziram cinco peixes das espécies Atherinops affinis  (água salgada) e Pimephales promelas  (água doce).

Os autores submeteram os peixes a esse ambiente durante quatro dias e comprovaram que todos os tipos de beatas eram tóxicas para ambas as espécies. As mais prejudiciais foram as que tinham filtro e restos de tabaco fumado.

Metade dos peixes ficou doente ou morreu ao ser introduzido na solução de uma ponta de cigarro com filtro e restos de tabaco por um litro de água. Os resultados não foram tão maus com as pontas fumadas que não tinham restos de tabaco. A dose letal era de 1,8 pontas/litro para a espécie de peixe de água doce.

No caso das pontas compostas por um filtro novo – não fumado e sem tabaco – era necessário entre 5,1 e 13,5 pontas por litro para provocar danos aos peixes. Os autores acreditam que o filtro não utilizado também é tóxico para os peixes devido à cola utilizada para endurecer a celulose de que é feita esta parte dos cigarros.
 Fonte: Ciência Hoje.

Pássaros cantam mais nas cidades para compensar ruído

Pássaros cantam mais nas cidades para compensar ruído
Barulho urbano faz com que o chamariz passe 60 por cento do seu tempo a cantar
2011-04-15
O chamariz ("Serinus serinus") é um pássaro típico da Europa
Estudo revela que os pássaros que habitam as cidades cantam durante mais tempo do que os outros para compensar o ruído produzido pela actividade humana, principalmente o barulho do trânsito. Investigações feitas com o chamariz (Serinus serinus), pássaro típico da Europa que pode encontrar-se em grande número nas regiões urbanas, demonstraram que se o nível de som envolvente for até aos 70 decibéis, o animal passa 60 por cento do seu tempo a cantar.

No estudo agora publicado na revista «Behavioral Ecology» explica-se que a partir daquele nível a percentagem começa a decrescer, pois a contaminação acústica não compensa o esforço do chamariz. Além disso, o tempo dedicado ao canto pode interferir com tarefas importantes, como estar atento a predadores.
O investigador Mario Díaz, do Instituto de Recursos Naturais, do Centro de Ciências do Meio Ambiente, Conselho Superior de Investigações Científicas (de Espanha), um dos autores do estudo, explica que foi tida em consideração o “possibilidade de adaptação” e o chamariz mostra que os animais não têm de seguir uma resposta linear às mudanças.

Os investigadores perceberam também que nas áreas pouco urbanizadas o canto é menos agudo e que quanto mais ruidoso é um lugar mais cantam durante a noite. Os chamarizes têm também em conta dos dias da semana. No fim-de-semana cantam mesmo, pois não há tanto barulho envolvente.

O canto desta ave serve para marcar território, atrair fêmeas e dissuadir potenciais adversários. Mas cada pássaro gasta algum tempo a supervisionar o ambiente. Este ajustamento dos níveis de ruído através do canto envolve riscos. Quando cantam, deixam de estar atentos aos predadores ou à chegada de concorrente.

Artigo: Serins respond to anthropogenic noise by increasing vocal activity
 Fonte: Ciência Hoje.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Adoçantes


Adoçantes
Como devemos adoçar os sucos?
Muitos deles já são doces o suficiente, outros não, e precisam ser adoçados. A quantidade varia de pessoa para pessoa, porém recomendamos que sejam usados apenas adoçantes 100% naturais.
Não se deve utilizar açúcar branco refinado, cristal nem adoçantes dietéticos contendo sacarina, ciclamato ou aspartame. Estudos indicam que estas substâncias podem estar relacionadas a diversos tipos de cânceres.
Uma óptima alternativa para quem precisa restringir as calorias é o adoçante de stévia, uma erva natural, que pode ser encontrado na versão gotas, pó e pó para receitas de forno e fogão. Porém, deve-se observar no rótulo se ele é realmente 100% natural, não contendo sacarina, aspartame nem ciclamato.
Pode-se utilizar também o açúcar mascavo (para quem não precisa fazer restrições calóricas nem dietéticas) ou o mel, que é utilizado nas receitas, principalmente para fins medicinais.
Assim você garante que os seus sucos sejam 100% naturais e benéficos à sua saúde.
Em muitas das receitas, eu sugeri que fosse utilizada a água-de-coco, por ser muito rica em minerais e bem pouco calórica. Se você preferir, pode usar também água, contanto que seja mineral.
Existem alguns sucos que podem ser feitos com leite, o que é interessante principalmente para crianças, pois ficará mais rico em energia e proteínas. Uma boa opção é o leite de soja, pois é pobre em gorduras, não é fermentativo e possui elementos químicos muito benéficos, principalmente à saúde das mulheres.
Fonte: 100 Sucos com poderes medicinais / Lelington Lobo Franco.
— São Paulo: Elevação, 2005