segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

África: Jovens criam gerador que funciona a urina

Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2013   
África: Jovens criam gerador que funciona a urina
Quatro meninas nigerianas inventaram um sistema gerador de energia alimentado a urina. O projeto inovador e sustentável destas jovens tem a capacidade de produzir seis horas de eletricidade com apenas um litro de urina.
Duro-Aina Adebolsa, Akindele Abiola, Faleke Oluwatoyin e Bello Eniola participaram com a invenção no evento Maker Faire África, realizado em Lagos, na Nigéria. As quatro meninas têm entre 14 e 15 anos e procuraram encontrar uma maneira mais sustentável de produzir eletricidade.
O gerador ganhou destaque entre os projetos apresentados por várias pessoas do continente africano, com as mais diferentes idades, e foi considerado, no site oficial do evento, como "um dos produtos mais inesperados para este ano".

Energia limpa e sustentável
O sistema é uma fonte de energia totalmente limpa e sem impacto no meio ambiente. Utilizando uma pilha eletrolítica para produzir corrente elétrica, o hidrogénio presente na urina é extraído. Por sua vez, o hidrogénio é conduzido para um filtro purificador de água e, em seguida, levado até a uma botija de gás.

A botija de gás conduz o hidrogénio até à botija de borato de sódio, que removerá a humidade do gás hidrogénio e o purificará. Por fim, o hidrogénio purificado é levado até ao gerador que produz a energia.

O gerador - que já está à venda por tem ainda válvulas unidirecionais que visam garantir a segurança do utilizador durante o funcionamento do aparelho.
O Maker Faire África incentiva a população de toda a África a participar no evento, "das mais pequenas vilas, às comunidades mais ricas", com ideias originais, engenhosas e inovadoras.

O evento procura encontrar soluções para problemas que precisam de atitudes imediatas, sendo que as ideias viáveis têm a oportunidade de ser mais tarde desenvolvidas.

Clique AQUI para aceder à página do Maker Faire África dedicada ao gerador movido a urina.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes, Vítor Fernandes, Aldemir Nascimento e Diana Rodriguez]
Fonte: Boas noticias
Parabéns.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Chevron vai investir 4,2 mil ME em campo petrolífero em Angola

actualizado: Thu, 07 Feb 2013 17:50:50 GMT | de Lusa
A petrolífera norte-americana Chevron anunciou hoje que vai investir 5,6 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) num novo poço de petróleo em Angola, o seu maior investimento em África até hoje.

 


  • SEAN MASTERSON/EPA
    SEAN MASTERSON/EPA
    O investimento no poço 'offshore' de Mafumeira Sul, através da Cabinda Gulf Oil Company, subsidiária angolana da Chevron, estará concluído em 2015, prevendo-se a partir de então uma produção diária de 110 mil barris de crude, através de cinco plataformas, de acordo com dados divulgados pela empresa.
    O projeto “demonstra o nosso empenho em continuar a desenvolver oportunidades em Angola em que a Chevron tenha uma posição de liderança”, afirmou o responsável pelas operações de exploração da petrolífera, George Kirkland, em comunicado hoje divulgado.
    A Chevron tem uma participação superior a 39 por cento no projeto, que tem como parceiros a concessionária estatal Sonangol (41 por cento) e outras multinacionais do setor, Eni e Total.
    Será a segunda unidade de produção no campo Mafumeira, situado a 24 quilómetros da costa angolana, que entrou em fase de produção em 2009.
    O campo Mafumeira Sul apresenta como atrativo o facto de as reservas estarem a pouca profundidade, ao contrário de outras em águas profundas e ultra-profundas, que obrigam a soluções de engenharia mais complexas.
    No início do mês, a Sonangol e a BP Exploration (Angola) Limited (Bloco 31) anunciaram o início da produção do projecto “PSVM” (Plutão, Saturno, Vénus e Marte) em águas ultra-profundas do Bloco 31 do mar angolano, que arranca com um nível de produção de 70 mil barris de petróleo por dia, no campo Plutão.
    Atingirá uma produção máxima de 150 mil barris de petróleo por dia, com a entrada em produção dos campos remanescentes – Saturno e Vénus em 2013 e Marte em 2014.
    Segundo dados da agência financeira Bloomberg, em 2012 a produção petrolífera angolana aumentou três por cento, para 1,75 milhões de barris diários.
    PDF //JMR.
    MSN
    Quem consegue parar isto? umpf

    terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

    Cientistas britânicos desenvolvem método que reduz dióxido de carbono na atmosfera

     
    5 de Fevereiro, 2013
    O estudo do ouriço-do-mar permitiu a uma equipa de cientistas britânicos desenvolver um método que pode revolucionar os esforços para reduzir o dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, principal causador das alterações climáticas.Os cientistas da Universidade de Newcastle (Reino Unido) descobriram que os ouriços-do-mar utilizam níquel para aproveitar o CO2 do mar e fabricar a sua carapaça calcária, indica o estudo publicado hoje na revista Catalysis Science & Technology.
    A física Lidija Siller assinala que a descoberta, feita “completamente por acaso”, levou os cientistas a juntar pequenas partículas de níquel a uma solução de água com CO2 e a verem como o dióxido de carbono desaparecia completamente, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
    Na presença de um catalisador de níquel, o CO2 é convertido em carbonato de cálcio ou de magnésio, um mineral inócuo presente na crosta terrestre.
    O método concebido pelos especialistas britânicos consiste em fazer com que o CO2 libertado para a atmosfera pela indústria passe directamente da chaminé de uma fábrica para uma coluna de água rica em nanopartículas de níquel e em recuperar posteriormente o carbonato de cálcio sódio que fica depositado.
    “Este processo não funcionaria em todos os casos dado que não poderia adaptar-se ao tubo de escape de um automóvel, mas é uma solução eficaz e barata que poderia estar disponível a nível mundial para algumas das nossas indústrias mais poluentes e ter um impacto significativo na redução do CO2 na atmosfera”, diz Siller.
    Lusa/SOL