quinta-feira, 26 de maio de 2011

Apagar incêndios florestais não chega


No Verão passado (2010) o país florestal voltou a arder, como já é habitual há algumas décadas, fruto de erradas opções do passado. Ardeu, e houve um enorme esforço humano e material para circunscrever esses fogos à menor área possível. Mas terá valido a pena?
Numa foto obtida em 27 de Fevereiro deste ano 2011, das encostas das serras Amarela e Gerês, o solo ficou gravemente exposto à erosão e nem um sinal de replantação. E podemos observar esta situação um pouco por todo o país.
É evidente que, se a floresta é um recurso natural importantíssimo, mais importante é o solo que permite a sua existência; se for arrastado pela erosão das chuvas ficaremos com serranias rochosas, sem capacidade de receber nova floresta, e com rios e albufeiras assoreadas, com todos os problemas inerentes.
De facto, só vale a pena o esforço dos bombeiros se, apagado o incêndio, se proceder, logo no Inverno seguinte, á replantação da área ardida. Como temos visto os nossos vizinhos espanhóis a fazer. Outra actuação não passa de puro espectáculo mediático.
Fonte: Suplemento JN

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