Comparação de sequências de DNA possibilita a descoberta
2012-07-25
O estudo, que analisou também fragmentos de um dente de um urso polar com 120 mil anos, tinha como objectivo inicial perceber de que forma esta espécie lida com as alterações climáticas.
Os resultados demonstraram que estes ursos passaram por muitas mudanças climáticas extremas no passado, aumentando e reduzindo a população, respectivamente, quando o clima era mais frio ou quente.
Mais tarde, os cientistas concluíram que, pelos marcadores genéticos das características do urso polar (pêlo branco e capacidade para armazenar gordura), esta espécie está entre nós há quatro ou cinco milhões de anos.
Esta teoria refuta outra que apontava a origem dos ursos polares para a data entre 60 e 600 mil anos atrás. O próprio Webb Miller escreveu um artigo, há três anos, onde afirmava que o número certo seria 150 mil anos.
”Nós mostramos, com base na ponderação da toda sequência de DNA, que as deduções anteriores foram totalmente enganosas”, afirma o biólogo. “Em vez de os ursos polares se terem separado dos ursos castanhos alguns cem mil anos atrás, estimamos que a separação tenha ocorrido de quatro a cinco milhões de anos atrás”.
A investigação sugere que o número de ursos polares se alterou bastante ao longo dos tempos, coincidindo com as principais alterações climáticas que aumentaram ou reduziram a quantidade de gelo de mar Árctico.
A principal conclusão do estudo, por outro lado, afirma que os ursos polares já sobreviveram a épocas mais quentes, mas isso não quer dizer que consigam fazê-lo novamente. Ou seja, não há certezas sobre o futuro da espécie.
Mais tarde, os cientistas concluíram que, pelos marcadores genéticos das características do urso polar (pêlo branco e capacidade para armazenar gordura), esta espécie está entre nós há quatro ou cinco milhões de anos.
Esta teoria refuta outra que apontava a origem dos ursos polares para a data entre 60 e 600 mil anos atrás. O próprio Webb Miller escreveu um artigo, há três anos, onde afirmava que o número certo seria 150 mil anos.
”Nós mostramos, com base na ponderação da toda sequência de DNA, que as deduções anteriores foram totalmente enganosas”, afirma o biólogo. “Em vez de os ursos polares se terem separado dos ursos castanhos alguns cem mil anos atrás, estimamos que a separação tenha ocorrido de quatro a cinco milhões de anos atrás”.
A investigação sugere que o número de ursos polares se alterou bastante ao longo dos tempos, coincidindo com as principais alterações climáticas que aumentaram ou reduziram a quantidade de gelo de mar Árctico.
A principal conclusão do estudo, por outro lado, afirma que os ursos polares já sobreviveram a épocas mais quentes, mas isso não quer dizer que consigam fazê-lo novamente. Ou seja, não há certezas sobre o futuro da espécie.
Fonte: Ciência hoje