terça-feira, 7 de junho de 2011

O ano dos morcegos



O programa para o ambiente das nações unidas (UNEP) declarou que 2011 é também o ano internacional do morcego.
Misteriosos e mal-amados, os mamíferos voadores juntam-se assim às variadas iniciativas do Ano Internacional das Florestas.
Embora em países tropicais haja espécies de morcegos que são polinizadoras e dispersam sementes, as 2 dúzias de espécies existentes no nosso país alimentam-se de insectos.
De acordo com fontes oficiais o facto de serem animais da noite dá-lhes um cariz particular e abre espaço às mais elaboradas lendas, deixando de lado aspectos fundamentais como o seu papel no equilíbrio ecológico. As espécies que se adaptaram às áreas urbanas podem chegar a consumir perto de 13 toneladas de insectos numa só noite, segundo dados de quem os estuda. Os morcegos são predadores primários de insectos que voam de noite, sendo uma boa fatia destes alguns dos que custam aos agricultores muito dinheiro em perdas de produção ano a ano. A diminuição destas populações de morcegos faz aumentar a necessidade de aplicar pesticidas em produtos como o arroz ou o milho, o que não é nada bom.
Segundo o portal na internet do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, em Portugal «existem 9 espécies» de morcego «consideradas em perigo de extinção, todas elas com hábitos cavernícolas. São várias as razões apontadas para esta situação de ameaça, incluindo a perseguição directa, o uso de pesticidas, o desaparecimento de biótopos de alimentação, e a perturbação e destruição dos abrigos»
Veja mais em www.ICNB.pt ou em www.yearofthebat.org

Fonte: Parques e vida selvagem

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