Recifes em alerta vermelho

Recifes em alerta vermelho:

·         Cabo Verde – As principais causas são a poluição e sobrepesca.

·         Mar Vermelho – Poluição e exploração turística, os 4500 mergulhadores que nadam diariamente neste sítio podem pôr em perigo os corais mesmo que seja por acidente.

·         Golfo da Guiné – Sobrepesca.

·         Sueste Africano – Exploração turística.

·         Ilhas Mascarenhas – A barreira de coral que protege as Maurícias está a desaparecer devido ao aumento da população e a exploração ornamental.

·         Oceano Índico – Junto às Maldivas para além da exploração ornamental o aumento da temperatura leva ao branqueamento de corais.

·         Indonésia – Poluição, pesca intensiva e exploração ornamental.

·         Japão e Formosa – Aumento de temperatura e pragas de predadores.

·         Filipinas – O desenvolvimento urbano é apontada como a principal causa.

·          Caraíbas ocidentais – A par do aumento da temperatura e da exploração turística a poluição e acumulação de sedimentos causaram várias doenças nos corais.

A causa principal é o aumento da temperatura da água do mar e a emissão de co2 e outros gases de efeito de estufa, cerca de 30% do co2 produzido pela indústria é absorvido pelo mar, facto que leva á formação de bicarbonato e iões de hidrogénio que aumentam a acidez dos oceanos isto afecta o desenvolvimento das estruturas carbonatadas coralinas, mais os corais de águas pouco profundas que branqueiam e são impedidos de formarem os seus esqueletos calcários, num artigo da revista Science um grupo de cientistas do programa Coral reef targeted research indica que em 2100 a água dos oceanos estará tão acidificada que cerca de 70% do habitat dos corais de águas profundas será inabitável para estes organismos.

Na Austrália especialistas do Instituto de Ciências Marinhas monitorizam continuamente estas alterações mas noutras partes do mundo corais são convertidos em jóias ou em decorações de aquários, o que acontece com o Corallium. O stress do meio prejudica a relação simbiótica dos corais e algas que vivem nos seus tecidos. No Japão os corais moles derretem e desapareceram em grande escala em cerca de 2 anos. A União Mundial para a Conservação da Natureza destaca a delicada situação dos corais das Caraíbas que em 2005 sofreram de descoloração e se viram reduzidos para metade devido á subida das temperaturas marinhas, os especialistas temem que o fenómeno se repita e insistem junto dos governos para que reduzam as emissões de co2.

 Fonte: Super interessante.