88 Mil toneladas de resíduos ameaçam saúde pública em Gondomar
Inserido em 17-03-2011 16:16
Os peritos encontraram concentrações de chumbo muito superiores ao valor limite previsto na legislação.
O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) conclui que as 88 mil toneladas de resíduos depositados nas antigas minas de S. Pedro Da Cova, em Gondomar, são perigosas.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN) espera remover estes lixos, provenientes da extinta Siderurgia Nacional, até ao Inverno. O LNEC recomenda que seja feito o tratamento prévio destes resíduos, considerados de elevada perigosidade.
Os peritos encontraram concentrações de chumbo muito superiores ao valor limite previsto na legislação. Ainda está por determinar a contaminação nos poços de água, num local coberto a 100% pela rede pública de abastecimento. A CCDRN admite que este pode tratar-se de um problema de saúde pública.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova, Daniel Vieira, expressou a seu preocupação pelos efeitos na população que reside junto às minas: “Exigimos que a população e a freguesia sejam compensadas por este crime ambiental que foi cometido, ao nível da recuperação ambiental, paisagística e histórica daquele espaço que também foi marcado pela exploração do carvão durante décadas”.
À margem da conferência de imprensa da CCDRN desta manhã, onde foi divulgado o estudo do LNEC, Daniel Vieira acrescentou a importância de “saber que efeitos é que poderão estar a ter nas águas subterrâneas e saúde e qualidade de vida das populações a deposição destes resíduos”, lamentando as averiguações tardias por parte das entidades responsáveis.
“Só passados dez anos desde que este problema foi criado e que nove meses depois de a ministra ter assumido compromissos na Assembleia da República relativamente à análise e caracterização dos resíduos depositados em S. Pedro da Cova”, é que chegaram os resultados observou Vieira.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN) espera remover estes lixos, provenientes da extinta Siderurgia Nacional, até ao Inverno. O LNEC recomenda que seja feito o tratamento prévio destes resíduos, considerados de elevada perigosidade.
Os peritos encontraram concentrações de chumbo muito superiores ao valor limite previsto na legislação. Ainda está por determinar a contaminação nos poços de água, num local coberto a 100% pela rede pública de abastecimento. A CCDRN admite que este pode tratar-se de um problema de saúde pública.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova, Daniel Vieira, expressou a seu preocupação pelos efeitos na população que reside junto às minas: “Exigimos que a população e a freguesia sejam compensadas por este crime ambiental que foi cometido, ao nível da recuperação ambiental, paisagística e histórica daquele espaço que também foi marcado pela exploração do carvão durante décadas”.
À margem da conferência de imprensa da CCDRN desta manhã, onde foi divulgado o estudo do LNEC, Daniel Vieira acrescentou a importância de “saber que efeitos é que poderão estar a ter nas águas subterrâneas e saúde e qualidade de vida das populações a deposição destes resíduos”, lamentando as averiguações tardias por parte das entidades responsáveis.
“Só passados dez anos desde que este problema foi criado e que nove meses depois de a ministra ter assumido compromissos na Assembleia da República relativamente à análise e caracterização dos resíduos depositados em S. Pedro da Cova”, é que chegaram os resultados observou Vieira.
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