A Paracentrotus lividus é a principal espécie de ouriços-do-mar da costa portuguesa.
Através de análises em oócitos, espermatozóides e embriões definidos por parâmetros citológicos e embriológicos conseguem-se detectar baixas concentrações de 3 poluentes: arsénio, manganês e os PCB’s (bifenis policlorados), os 2 primeiros metais pesados e os PCB’s poluentes orgânicos que são xenobióticos, ou seja, sendo estranhos a vários organismos incluindo o humano, provoca um desequilíbrio que pode resultar em lesões, deficiências ou mesmo na morte como limite. Os PCB’s são muito estáveis e tendem a acumular-se ao longo da cadeia alimentar daí o perigo para a saúde humana.
A Barrinha de Esmoriz ou Lagoa de Paramos local onde foi realizada a investigação é uma área protegida de 396 hectares constituída por uma lagoa situada nas freguesias de Esmoriz e Paramos, no concelho de Espinho, que comunica com o mar através de uma ligação que se abre e fecha de forma natural. Alimentada por 2 ribeiras poluídas (Paramos e Maceda), já foi lugar de veraneio agora é uma fonte de preocupação pois a ligação ao mar afecta a qualidade da água das praias, em 2004 foi lançado um programa de despoluição controlando-se a ligação ao mar, devido á sua biodiversidade a Barrinha de Esmoriz é considerada uma peça importante da política ambiental apesar do seu estado degradado.
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