domingo, 6 de março de 2011

2008 - Ano internacional dos recifes

2008 – Ano internacional dos recifes:

Os corais são pequenos pólipos de poucos milímetros de comprimento capazes de fixar o cálcio do mar, com o tempo as estruturas que formam são colonizadas por outros pólipos que se vão expandindo dando origem aos recifes, este processo desenrolou-se durante anos, até hoje.
Todos os anos centenas de turistas mergulham na baía de Soma no Egipto, para verem corais e jardins de gorgónias da zona como o leque do mar.
A Grande Barreira estende-se ao longo de 2000 quilómetros frente às costas de Queensland no nordeste da Austrália, neste recife que é o maior do planeta encontram-se cerca de 400 espécies de corais.
Noite após noite os incontáveis pólipos que formam o coral macio do Mar Vermelho abrem-se em busca de zooplâncton e outros nutrientes microscópicos.
Os tentáculos dos corais Tubastrea originários do Índico e Pacífico possuem células urticantes que usam para apanhar pequenas presas das quais se alimentam como pequenos polvos.
Um cardume atravessa os recifes do Parque Nacional Ras Mohamed no Egipto, neste habitat subaquático de 850 km2, vivem mais de 1000 espécies de animais.

Porém, calcula-se que os efeitos associados às alterações climáticas, às doenças próprias dos corais, sobrepesca e exploração da costa tenham acabado com 20% dos 285 mil km2 dos recifes conhecidos, em Setembro de 2007 vários corais foram inscritos pela 1.ª vez na lista vermelha das espécies ameaçadas da união mundial para a natureza: o Polycyathus isabela foi considerado vulnerável e o Tubastraea floreana e também o Rhizopsammia wellingtoni das Galápagos foram considerados como criticamente ameaçados. Em 2004 a rede global de monitorização de recifes dizia que metade deles podiam desaparecer em 20 anos, um estudo do programa da ONU para o meio ambiente indica que um terço já regrediu e em 2030 a perda será de 60%. 
Fonte: Super interessante.

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