domingo, 3 de julho de 2011

Diferentes maneiras de assegurar a prole


Diferentes maneiras de assegurar a prole:

1.       Mosca-escorpião – Algo interessada a fêmea espera pacientemente que um macho lhe leve um insecto recém-capturado, aquele que conseguir o melhor, maior e mais nutritivo é escolhido para ser o pai das suas crias. Se o insecto não for comestível. O macho é rejeitado. Porém não é fácil encontrar um que seja do seu agrado. Os machos costumam tirá-los de teias de aranha. Esta fêmea de florestas húmidas é muito exigente e apenas aceita 1 em cada 10 pretendentes. Muitos ficam impacientes e acabam a copular á força.
2.       Atobá-de-pata-azul – Macho e fêmea são muito vaidosos e dançam durante o cortejo. Também designado por ganso-patola-de-pata-azul (Sula nebouxii), que vive nas ilhas do Pacífico oriental oferece material para o ninho á sua parceira durante o cortejo, dançando projectam o peito e a cabeça para cima, e mostram as suas patas azuis.
3.       Peixe eléctrico – Este tipo de peixes pertencendo a espécies como gimnotídeos e mormirídeos, produzem descargas eléctricas para aturdir presas, como defesa, para se orientarem e para chamar a atenção das fêmeas. As descargas destes machos são diferenciadas pela frequência, intervalo entre descargas, etc. Facto que permite que os machos sejam distinguidos pelas fêmeas, além de ser entendido como sinal de perigo para outros predadores eléctricos como o peixe-gato ou enguias.
4.       Lagarta da couve – Ou Pieris brassicae, este insecto vive na Europa e África setentrional.  Durante a cópula o macho deposita uma substância anti-afrodisíaca, o cianeto de benzilo, como resultado o macho assegura a sua descendência e os outros machos não gastam o seu esperma numa fêmea já fecundada. Uma vez depositados os ovos fecundados, o perfume desaparece e a fêmea fica livre para novo acasalamento.
5.       Pássaros jardineiros – Nas florestas da Nova Guiné e Austrália, vive um grupo de cerca de 15 espécies distintas de aves que são uns verdadeiros arquitectos de sedução. Os machos constroem uma cabana bastante elaborada que não é apenas um ninho. A casa construída no solo tem quase 1 metro de altura e é precedida por um caminho que o macho decora com flores, vermes, conchas, penas e pedaços de vidro e plástico. Alguns chegam a pintar de vermelho as paredes, com uma mistura de saliva e corantes naturais. Por vazes, os machos em constante competição, tentam tirar a decoração e destruir o ninho de amor dos rivais mais distraídos.
6.       Elefante marinho – Os machos desta espécie dos mares subantárcticos tentam por todos os meios possuir um harém. Mas nem todos o conseguem, só os mais fortes chegam a ter entre 20 a 30 fêmeas. Aqueles que não têm capacidade de enfrentar os machos dominantes usam uma estratégia para que possam procriar, ou seja, fingem que são fêmeas para poderem entrar de forma dissimulada no território do macho dominante, que pensa tratar-se de mais uma conquista. Porém quando o dominante se distrai, surge a oportunidade do intruso acasalar com uma fêmea. Podem não ter muitas fêmeas á sua disposição, mas deixam descendência!
Fonte: Super interessante

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