sábado, 27 de outubro de 2012

A formação das ondas


Nascidas da transferência de energia do vento para a água, as ondas são um fenómeno natural poderoso… e também muito perigoso.
As ondas são formadas principalmente á superfície do mar, pelos ventos que transferem energia para as partículas de água.
A transferência de energia faz com que as partículas de água adquiram um movimento circular repetitivo, fundindo-se depois para formar a ondulação. Quando a ondulação passa sobre a inclinação acentuada do terreno costeiro, as ondas são obrigadas a subir e a distância entre as cristas diminui. As ondas tornam-se instáveis, deixam de conseguir suportar o seu próprio peso e “rebentam”.
A formação das ondas é afectada pela profundidade da água e pelas velocidades da corrente e do vento. As ondas são também afectadas pela deslocação vertical da água, da qual o tsunami é o exemplo mais devastador. Esta enorme deslocação de água, criada por maremotos ou deslizamento de terras subaquáticos, transfere energia de forma diferente, resultando não num movimento circular mas antes num movimento consistente para a frente. Normalmente, as ondas de um tsunami não arrebentam quando atingem as zonas costeiras, dando origem a vagas de extensão monumental, contendo níveis de energia capazes de graus de destruição elevados.
Uma onda individual caracteriza-se por duas partes: a cava, o ponto mais baixo; e a crista, a altura máxima. Á distância entre duas cristas – ou duas cavas – sucessivas dá-se o nome de comprimento de onda. O intervalo de tempo entre cristas sucessivas é o período de onda. As ondas dividem-se em duas categorias, definidas pela relação entre o comprimento de onda e a profundidade da água. Se esta relação for pequena, temos uma onda de água profundas. Caso contrário, temos uma onda de águas baixas.
Fonte: quero saber Outubro 2010

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