Nascidas
da transferência de energia do vento para a água, as ondas são um fenómeno
natural poderoso… e também muito perigoso.
As ondas são formadas principalmente á
superfície do mar, pelos ventos que transferem energia para as partículas de
água.
A transferência de energia faz com que
as partículas de água adquiram um movimento circular repetitivo, fundindo-se
depois para formar a ondulação. Quando a ondulação passa sobre a inclinação
acentuada do terreno costeiro, as ondas são obrigadas a subir e a distância
entre as cristas diminui. As ondas tornam-se instáveis, deixam de conseguir
suportar o seu próprio peso e “rebentam”.
A formação das ondas é afectada pela profundidade da água e pelas
velocidades da corrente e do vento. As ondas são também afectadas pela
deslocação vertical da água, da qual o tsunami
é o exemplo mais devastador. Esta enorme deslocação de água, criada por
maremotos ou deslizamento de terras subaquáticos, transfere energia de forma
diferente, resultando não num movimento circular mas antes num movimento
consistente para a frente. Normalmente, as ondas de um tsunami não arrebentam quando atingem as zonas costeiras, dando
origem a vagas de extensão monumental, contendo níveis de energia capazes de
graus de destruição elevados.
Uma onda individual caracteriza-se por duas partes: a cava, o ponto mais
baixo; e a crista, a altura máxima. Á distância entre duas cristas – ou duas
cavas – sucessivas dá-se o nome de comprimento de onda. O intervalo de tempo
entre cristas sucessivas é o período de onda. As ondas dividem-se em duas
categorias, definidas pela relação entre o comprimento de onda e a profundidade
da água. Se esta relação for pequena, temos uma onda de água profundas. Caso
contrário, temos uma onda de águas baixas.
Fonte: quero
saber Outubro 2010
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