Cerca de 400 dos 500 vulcões activos
conhecidos ficam sobre zonas de subducção, locais onde uma placa oceânica se
desloca para baixo de outra placa oceânica ou continental. O Anel de Fogo, área
sísmica que circunda o oceano Pacífico, inclui zonas de subducção extremamente
activas. Num vulcão associado a uma zona de subducção, o magma forma-se entre
100 a 200km abaixo da superfície, quando água e dióxido de carbono passam pela
plataforma oceânica que se está a afundar, baixando o ponto de fusão da rocha
circundante. Este magma fresco, mais leve que a rocha sólida, infiltra-se e
sobe através de fissuras na crusta, explodindo à superfície, quando gases
presos no magma conseguem escapar.
Os vulcões em zona de rifte formam-se ao
longo dos bordos de duas placas divergentes. A dorsal médio- atlântica, que
separa as placas da América do Norte e África, é uma dessas zonas de separação.
À medida que as placas se afastam, o magma escapa-se através de centenas ou
milhares de pequenos vulcões para preencher as fendas criando um novo leito
oceânico.
Longe das fendas das placas tectónicas
estão 5% dos vulcões, nos chamados pontos quentes. São alimentados por fontes
profundas de magma, bombeado para a superfície através de poderosas correntes
de convecção no manto liquido. A fonte mantém-se fixa enquanto as placas se
deslocam e o resultado é muitas vezes um cordão de vulcões, como as ilhas do Havai.
Fonte: quero saber
Outubro 2010
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