Projecto TRANSBIO visa reaproveitamento de resíduos
2012-09-25
O TRANSBIO, financiado pela Comissão Europeia, vem assim responder à necessidade de aproveitar da melhor forma os cerca de 200 milhões de toneladas de resíduos de frutas e vegetais produzidos anualmente na Europa.
Pretende desenvolver tecnologias de fermentação, utilizando bactérias, leveduras e fungos, e recorrer à conversão enzimática para obter produtos de valor acrescentado como bioplásticos, ácido sucínico e enzimas, que poderão ser utilizadas nos vários sectores da indústria mundial. Além disso, procura implementar um conceito inovador para a gestão sustentável da biomassa obtida através da biotransformação de frutos e vegetais.
Dar resposta à escassez de petróleo
“A biotecnologia industrial é essencial para a construção de uma bioeconomia baseada no conhecimento e na criação de produtos e tecnologias sustentáveis e eficientes do ponto de vista ecológico. Esta abordagem vai substituir ou complementar os processos químicos actualmente utilizados e vai gerar novos produtos, predominantemente baseados em matérias-primas renováveis”, explica Dorit Schuller, docente do Departamento de Biologia da UMinho.
“O uso continuado do petróleo como matéria-prima representa um obstáculo sério para o desenvolvimento económico sustentável, contribuindo também de forma significativa para o esgotamento de matérias-primas não-renováveis e a deterioração do meio ambiente”, acrescenta a investigadora doutorada, que tem vindo a centrar o seu trabalho na área de biotecnologia e da genómica de leveduras.
As biorrefinarias constituem assim o “único caminho” para o desenvolvimento sustentável da indústria mundial. Nestas fábricas, são sintetizados produtos químicos industriais a partir de matérias-primas renováveis através de processos biotecnológicos que envolvem microrganismos.
O consórcio conta com a participação da Fundación Tecnalia Research & Innovation (Espanha), coordenadora geral do projeto, da Wetlands Incubator (Bélgica), da Biozoon (Alemanha), da Bioesplora SRL (Itália), do Centro Nacional de Tecnología y Seguridad Alimentaria (Espanha), da Universidade de Costa Rica, da Soluciones Verdes (Argentina), da Biotrend – Inovação e Engenharia em Biotecnologia (Portugal), da Universidade Autónoma Metropolitana (México) e da Tritecc SRL (Roménia), entre outras entidades.
Dar resposta à escassez de petróleo
“A biotecnologia industrial é essencial para a construção de uma bioeconomia baseada no conhecimento e na criação de produtos e tecnologias sustentáveis e eficientes do ponto de vista ecológico. Esta abordagem vai substituir ou complementar os processos químicos actualmente utilizados e vai gerar novos produtos, predominantemente baseados em matérias-primas renováveis”, explica Dorit Schuller, docente do Departamento de Biologia da UMinho.
“O uso continuado do petróleo como matéria-prima representa um obstáculo sério para o desenvolvimento económico sustentável, contribuindo também de forma significativa para o esgotamento de matérias-primas não-renováveis e a deterioração do meio ambiente”, acrescenta a investigadora doutorada, que tem vindo a centrar o seu trabalho na área de biotecnologia e da genómica de leveduras.
As biorrefinarias constituem assim o “único caminho” para o desenvolvimento sustentável da indústria mundial. Nestas fábricas, são sintetizados produtos químicos industriais a partir de matérias-primas renováveis através de processos biotecnológicos que envolvem microrganismos.
O consórcio conta com a participação da Fundación Tecnalia Research & Innovation (Espanha), coordenadora geral do projeto, da Wetlands Incubator (Bélgica), da Biozoon (Alemanha), da Bioesplora SRL (Itália), do Centro Nacional de Tecnología y Seguridad Alimentaria (Espanha), da Universidade de Costa Rica, da Soluciones Verdes (Argentina), da Biotrend – Inovação e Engenharia em Biotecnologia (Portugal), da Universidade Autónoma Metropolitana (México) e da Tritecc SRL (Roménia), entre outras entidades.
Fonte: Ciência hoje.pt
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