Fonte: Super interessante
sábado, 22 de outubro de 2011
Areia mágica:
A renovada esperança das células estaminais.
Fonte: Super interessante
Camaleões algarvios:
Este animal é originário da África Oriental e calcula-se que tenha aparecido á cerca de 60 milhões de anos.
Fonte: Super interessante
domingo, 16 de outubro de 2011
Beleza tóxica:
Imagens enigmáticas e inquietantes
O fotógrafo nova-iorquino J. Henry Fair ergueu-se nos ares para mostrar as cicatrizes, por vezes indeléveis, da actividade industrial.
Este estranho delta foi formado pelos despejos de uma refinaria de alumínio em Hannibal (Ohio). Para produzir aquele metal é preciso tratar a bauxite com produtos químicos altamente cáusticos.
Fair sobrevoou sete vezes o Golfo do México, em 2010, para fotografar o derrame de petróleo da plataforma da BP. Numa delas capturou esta espectacular imagem do penacho oleaginoso (alaranjado devido ao reflexo do sol) flutuando sobre o mar.
Durante a refinação do petróleo a cinza (que contém níquel e vanádio) deixa um escuro resíduo sólido, o coque. É com ele que se fazem, por combustão, o asfalto e outros produtos industriais. O arco-íris da foto deve-se á refracção luminosa no liquido que sai dos tubos.
Em 1998, um derrame de produtos tóxicos numa mina de Aznalcóllar (Sevilha) contaminou o rio Guadiamar e os aquíferos de Doñana com fosfatos, urânio e outros metais pesados. Os resíduos perduravam em 2008, quando Fair obteve esta foto.
Todas as etapas do fabrico de fertilizantes são tóxicas. Durante o processamento do fosfato com ácido sulfúrico, libertam-se quantidades letais de fluorina, e os resíduos radioactivos podem afectar os sistemas cardiovascular, imunitário, respiratório, epidérmico e reprodutor.
Nos arredores de Huelva (Espanha) e nos seus rios Tinto e Odiel acumula-se a maior lixeira radioactiva da Europa. Os tóxicos fosforosos da indústria química brilham como um quadro abstracto quando são fotografados do ar, mas constituem uma ameaça para as populações.
Processar o carvão implica lavá-lo com água e misturá-lo com substâncias químicas. O liquido viscoso resultante é acumulado em represas, que por vezes libertam o seu venenoso conteúdo para o vale contíguo, devastando tudo á sua passagem.
A maioria das fotos foi tirada a 300 metros de altitude.
Fair mostra os efeitos sem nomear empresas.
Fonte: Super interessante – Setembro 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Roga de voluntários sobe ao Alvão para limpar Rio Olo, em Vila Real
Actualizar: 08-10-2011
Vila Real, 08 out (Lusa) - Voluntários participam hoje na primeira "Roga do Rio", uma iniciativa da Câmara de Vila Real que visa a limpeza do Rio Olo,...

Roga de voluntários sobe ao Alvão para limpar Rio Olo, em Vila Real
Vila Real, 08 out (Lusa) - Voluntários participam hoje na primeira "Roga do Rio", uma iniciativa da Câmara de Vila Real que visa a limpeza do Rio Olo, sensibilizar as populações locais e travar os despejos ilegais.
A ação insere-se no programa de preservação da biodiversidade de Vila Real que inclui dois projetos - "Seivacorgo" e "Proteger é conhecer"- e conta com um financiamento de 1,7 milhões de euros, aprovado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte).
O vereador do pelouro do Ambiente, Miguel Esteves, referiu que estão inscritos nesta primeira roga cerca de 40 voluntários que, para além de limparem o rio, removendo entulhos, latas, plásticos ou papéis, poderão observar ainda um lameiro na Serra do Alvão onde se desenvolve a borboleta azul.
As próximas rogas, que deverão realizar-se entre abril e maio, deverão incidir nas ribeiras do Tanha e de Tourinhas.
O autarca quer juntar ao projeto as populações que vivem junto às linhas de água do concelho, de forma a sensibilizá-las para a preservação dos cursos de água e travar os despejos ilegais pelas margens e encostas.
O nome para este projeto foi inspirado nas tradicionais rogas do Douro, grupos de homens e mulheres que desciam do alto de Trás-os-Montes ou subiam das Beiras para, em setembro, cortarem as uvas, carregá-las para as adegas e fazerem a pisa nos lagares à noite.
PLI.
Lusa/Fim
Erupção vulcânica: Ilha de El Hierro em alerta amarelo
Investigadora portuguesa não relaciona recentes fenómenos observados
Os serviços de observação sísmica registaram uma erupção vulcânica submarina a mil metros de profundidade debaixo de água, a ocorrer ao largo da ilha canária El Hierro, em Espanha, segundo avançou o diário espanhol «El Mundo». Investigadores espanhóis detectaram uma alteração no tipo de ondas, o que poderia significar que no fundo do mar se estão a produzir emissões de gases e lava.
Recorde-se que a erupção tem lugar dois dias após se ter registado um sismo de 4,3 graus na escala de Richter. Os especialistas avançaram ainda que o fenómeno levou a uma alteração súbita no processo sísmico, já que acabou por paralisar a trepidação que se sentia há semanas na ilha canária.
2011-10-10

Recorde-se que a erupção tem lugar dois dias após se ter registado um sismo de 4,3 graus na escala de Richter. Os especialistas avançaram ainda que o fenómeno levou a uma alteração súbita no processo sísmico, já que acabou por paralisar a trepidação que se sentia há semanas na ilha canária.
No entanto, Teresa Ferreira, investigadora da Universidade dos Açores, considerou hoje "pouco provável" a observação à superfície de fenómenos associados à erupção vulcânica submarina.
"Tendo em conta informações indicando a possibilidade de a erupção estar a ocorrer a dois mil metros de profundidade, numa zona da Crista Média Atlântica, é pouco provável que cheguem à superfície materiais expelidos pela possível erupção", afirmou a investigadora do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos. Teresa Ferreira salientou que a erupção submarina da Serreta, ocorrida entre 1998 e 2000 ao largo da ilha Terceira, nos Açores, foi uma “situação especial”, tendo chegado à superfície materiais que foram observados por pescadores.
A erupção da Serreta desenvolveu-se a 400 metros de profundidade, frisou, salientando que a pressão exercida pela água muito dificilmente permitirá a chegada à superfície de materiais produzidos por uma erupção a dois mil metros de profundidade.
A confirmação da erupção de um vulcão na ilha canária de El Hierro só poderá, por isso, ser confirmada com recurso a instrumentos, defendeu a investigadora. Desde Julho já se sentiram nesta ilha espanhola mais de nove mil sismos, uma situação idêntica há que se viveu no final do século XVIII, quando também se temeu uma erupção na ilha.
Entretanto, a área continua em alerta amarela.
"Tendo em conta informações indicando a possibilidade de a erupção estar a ocorrer a dois mil metros de profundidade, numa zona da Crista Média Atlântica, é pouco provável que cheguem à superfície materiais expelidos pela possível erupção", afirmou a investigadora do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos. Teresa Ferreira salientou que a erupção submarina da Serreta, ocorrida entre 1998 e 2000 ao largo da ilha Terceira, nos Açores, foi uma “situação especial”, tendo chegado à superfície materiais que foram observados por pescadores.
A erupção da Serreta desenvolveu-se a 400 metros de profundidade, frisou, salientando que a pressão exercida pela água muito dificilmente permitirá a chegada à superfície de materiais produzidos por uma erupção a dois mil metros de profundidade.
A confirmação da erupção de um vulcão na ilha canária de El Hierro só poderá, por isso, ser confirmada com recurso a instrumentos, defendeu a investigadora. Desde Julho já se sentiram nesta ilha espanhola mais de nove mil sismos, uma situação idêntica há que se viveu no final do século XVIII, quando também se temeu uma erupção na ilha.
Entretanto, a área continua em alerta amarela.
Fonte: Ciência hoje
Plástico ecológico
Um composto com as mesmas propriedades e aplicações do plástico convencional, mas procedente de fontes renováveis, 100% biodegradável e respeitador do ambiente. É assim que é descrito o Mater-Bi, um polímero feito a partir de amido de milho, trigo e batata e fabricado e comercializado pela Novamont (http://www.novamont.com). Segundo os responsáveis desta companhia italiana pioneira na investigação de bioplásticos, que no final de 2010 abriu a primeira bio-refinaria do mundo em Terni (Itália), a chave deste material revolucionário é a sua estrutura vegetal. Esta, ao contrário do que sucede com os polímeros convencionais derivados do petróleo, pode ser destruída pelos micro-organismos. Este facto não só possibilita a sua posterior transformação em compostagem de elevada qualidade (pode ser usado como adubo sem contaminar a terra), mas também poderia reduzir de forma considerável o impacto devastador do plástico tradicional sobre o ambiente. Teoricamente, a cultura de 800 mil hectares de milho poderia assegurar a produção de dois milhões de toneladas de bioplásticos.
Fonte: Super interessante
Setembro - 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
Como os animais navegam pelo campo magnético da Terra
Por Stephanie D’Ornelas em 6.10.2011 as 14:00
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Alguns pesquisadores acreditam que certos animais usam bússolas internas próprias para se localizar nas migrações e grandes deslocamentos. Mas, para algumas pessoas, isso é pura fantasia. Agora, há boas evidências de que muitas espécies – incluindo pombos, tartarugas, galinhas, ratos, e possivelmente o gado – podem detectar o campo geomagnético da Terra, às vezes com uma precisão surpreendente.
As jovens tartarugas-cabeçudas, por exemplo, lêem o campo magnético da Terra para ajustar a direção em que nadam. Com a ajuda do sensor magnético, elas ficam sempre em águas quentes durante a primeira migração ao redor da borda do Atlântico Norte.
Com o tempo, elas parecem construir um mapa magnético mais detalhado, aprendendo a reconhecer as variações na intensidade e direção das linhas de campo, que são posicionadas mais acentuadamente em direção aos pólos e mais planamente no equador magnético.
O que não se sabe, entretanto, é como elas sentem o magnetismo. Parte do problema é que os campos magnéticos podem atravessar os tecidos biológicos sem os alterar, de modo que os sensores poderiam, teoricamente, estar localizados em qualquer parte do corpo. Além disso, a detecção poderia não precisar de uma estrutura especializada para isso, mas acontecer a partir de uma série de reações químicas.
Mesmo assim, muitos pesquisadores acreditam que os receptores magnéticos existem na cabeça das tartarugas e de outros animais. Eles poderiam ser baseados em cristais de magnetita, que se alinham com o campo magnético da Terra. Esse mineral já foi encontrado em algumas bactérias e em peixes como o salmão e a truta-arco-íris – que também parecem controlar o campo magnético da Terra à medida que migram.
Mas como uma tartaruga sabe o caminho correto em uma viagem de 14 mil quilômetros pelo oceano a partir dessa hipótese? Alguns pesquisadores apostam que a cabeça do animal seria puxada para o lado correto. Imagine que você está nadando, e quando você vai para o leste, a sua cabeça é puxada para o oeste – é mais ou menos essa a sensação que sentiriam as tartarugas.
Essa é uma das possibilidades. A outra é que pode haver fotopigmentos nos olhos dos animais, conhecidos como criptocromos, que detectam o campo magnético quimicamente e fornecem “dicas visuais” que podem ser usadas como uma espécie de bússola. Se for assim, o animal poderia ver o campo magnético através de padrões de mudanças, como um conjunto de luzes ou cores que se alteram dependendo da direção.
Há algumas evidências de que este pode ser o caso, pelo menos em alguns tipos de animais. Os criptocromos são encontrados na retina de aves migratórias e parecem ser ativados quando as aves estão voando e usando o campo magnético. Além disso, as células contendo criptocromo se conectam com uma região do cérebro que, quando removida, impede a habilidade da ave navegar pelo campo magnético.
Até descobrirmos como esses animais detectam o campo, infelizmente não chegaremos nem perto de saber o que eles vêem e sentem. Mas há um fio de esperança em chegarmos a uma conclusão, com a recente descoberta de que moscas de fruta e peixes-zebra podem detectar campos magnéticos.
Seus cérebros menores e menos complexos tornarão os estudos mais simples do que os que são feitos com as tartarugas selvagens e pombos. Quem sabe, em breve, descobriremos que espécie de bússola ou mapa está presente (e bem escondida) no corpo dos animais. [NewScientist]
Por: Hypescience
Águia-pesqueira volta a sobrevoar céu português
Projecto da CIBIO e do ICNB reintroduz espécie extinta em Portugal desde 2002

2011-10-07

Águia-pesqueira está a ser reintroduzida no Alqueva
Em 2002 a águia-pesqueira (Pandion haliaetus) extinguiu-se como reprodutora em território português. Passados quase dez anos do seu desaparecimento, a CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos e ICNB – Instituto para a Conservação da Natureza e Biodiversidade juntam esforços para reintroduzir a ave em Portugal. O local escolhido é o Alqueva.
No passado mês de Julho chegaram as primeiras dez águias, metade vindas da Suécia e a outra metade da Finlândia. A EDP é instituição financiadora dos primeiros cinco anos do projecto. Foram também estabelecidas parcerias com a Sociedade Alentejana de Investimento e Promoção, proprietária do terreno onde se situa a base do projecto, com a TAP e com a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva.
Na primeira fase do projecto, as aves permaneceram instaladas em gaiolas, sendo monitorizadas à distância de forma a preservarem o seu comportamento natural. Em Agosto foram libertadas na barragem do Alqueva.
Está já em curso a colocação de ninhos artificiais nas ilhas da albufeira do rio. Pretende-se assim criar condições para a nidificação das aves libertadas naquela região após dois anos passados nas áreas de dispersão, geralmente na África Ocidental (Senegâmbia, Guiné-Bissau).
Segunda tentativa
Segunda tentativa
Esta é a segunda tentativa de resgatar esta ave. Já em 1999, perante a eminente extinção espécie em Portugal, foi elaborado um projecto de recuperação que previa a transferência de jovens aves de outras populações e sua libertação neste território.
O projecto contou com o apoio de especialistas de todo o mundo e chegaram a ser visitados países com potenciais populações dadoras – Córsega, Escócia, Cabo Verde – e restaurado um edifício situado na Torre de Aspa, no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, para servir de base.
Estas acções foram suportadas financeiramente pelo então ICN – Instituto para a Conservação da Natureza. Apesar do extenso trabalho desenvolvido, o projecto acabou por não ter seguimento por lhe ter sido retirado o apoio institucional do Estado. Fonte: Ciência hoje ou CH
Chocolate poderá ser um luxo para poucos nas próximas décadas
Alterações climáticas ameaçam terminar com produção de cacau
É apreciado pelo mundo todo, vendido em grande quantidade, escolhido como presente predilecto, especialmente, no Natal, Páscoa ou dia de S. Valentim e tem poder antioxidante, na percentagem certa. Segundo um estudo do Centro Internacional de Agricultura Tropical e avançado, recentemente, pela Fundação Melinda e Bill Gates, o chocolate poderá vir a ser um luxo que poucos se poderão permitir, dentro de umas décadas.
Devido às mudanças climáticas, por volta de 2050, Gana e a Costa do Marfim – dois dos maiores produtores de cacau a nível mundial – não terão terrenos aptos para cultivar a planta e não é possível produzi-lo na Europa, por necessitar de um clima tropical húmido.
2011-10-07

Cacau necessita de um clima tropical húmido.
Devido às mudanças climáticas, por volta de 2050, Gana e a Costa do Marfim – dois dos maiores produtores de cacau a nível mundial – não terão terrenos aptos para cultivar a planta e não é possível produzi-lo na Europa, por necessitar de um clima tropical húmido.
A investigação prediz uma subida da temperatura de um grau Celsius até 2030, aumentando para 2,3 graus Celsius antes de 2050 – o que é considerado bastante para inibir o desenvolvimento de vagens de cacau, que por conseguinte podem levar a uma queda radical nos rendimentos e à óbvia subida de preços.
O estudo publicado passou em revista 19 modelos climáticos distintos e aplicou-os às características de diferentes plantas de cacau. Os resultados mostraram um aumento gradual da temperatura e prevê que quase a totalidade dos terrenos analisados não estejam aptos para o cultivo, estimando que essa decadência comece já em 2030.
“Já sentimos os efeitos do aumento das temperaturas em áreas marginais e com as alterações climáticas, o problema aumentará progressivamente. Num momento em que a demanda de chocolate está a crescer, particularmente na China, acabará por levar a um significativo aumento de preço”, segundo referiu o autor do estudo, Peter Laderach.
Soluções
Como tem o potencial de afectar a distribuição – e por isso o preço – milhares de pequenos agricultores já manifestam a sua preocupação e pedem ajuda. Muitos destes produtores já usam árvores de grande porte para fazerem sombra e manterem as plantas de cacau frescas.
O relatório faz uma série de recomendações adicionais. Esses incluem sugestões de colheitas alternativas para ajudar a atenuar o risco de danos, bem como implementação de medidas para minimizar o risco crescente da ameaça de incêndios incontroláveis durante períodos de seca. Outras das soluções propostas são a possibilidade de transladar as plantações para zonas mais elevadas, limitado às planícies do território da África Ocidental, investimentos em sistemas de irrigação melhorados, e estudos científicos que se foquem em mais variedades cacau tolerantes ao calor.
Os resultados do estudo servirão a decisores políticos para futura aplicação no Projecto de Sustentos de Cacau da Fundação de Cacau Mundial, uma parceria público-privada que visa ajudar a melhorar a produção de cacau e os rendimentos do agricultor na África Ocidental. A sociedade é consolidada pela Fundação Melinda e Bill Gates, com 15 companhias de chocolate.
O estudo publicado passou em revista 19 modelos climáticos distintos e aplicou-os às características de diferentes plantas de cacau. Os resultados mostraram um aumento gradual da temperatura e prevê que quase a totalidade dos terrenos analisados não estejam aptos para o cultivo, estimando que essa decadência comece já em 2030.
“Já sentimos os efeitos do aumento das temperaturas em áreas marginais e com as alterações climáticas, o problema aumentará progressivamente. Num momento em que a demanda de chocolate está a crescer, particularmente na China, acabará por levar a um significativo aumento de preço”, segundo referiu o autor do estudo, Peter Laderach.
Soluções

Chocolate será um produto extremamente caro.
O relatório faz uma série de recomendações adicionais. Esses incluem sugestões de colheitas alternativas para ajudar a atenuar o risco de danos, bem como implementação de medidas para minimizar o risco crescente da ameaça de incêndios incontroláveis durante períodos de seca. Outras das soluções propostas são a possibilidade de transladar as plantações para zonas mais elevadas, limitado às planícies do território da África Ocidental, investimentos em sistemas de irrigação melhorados, e estudos científicos que se foquem em mais variedades cacau tolerantes ao calor.
Os resultados do estudo servirão a decisores políticos para futura aplicação no Projecto de Sustentos de Cacau da Fundação de Cacau Mundial, uma parceria público-privada que visa ajudar a melhorar a produção de cacau e os rendimentos do agricultor na África Ocidental. A sociedade é consolidada pela Fundação Melinda e Bill Gates, com 15 companhias de chocolate.
Fonte: CH
Vêm aí os carros eléctricos!
Novos veículos podem assegurar as ZERO emissões de CO2 nos próximos anos

Várias marcas de automóveis já apostaram ou vão apostar nos carros eléctricos. Em Portugal, os poucos modelos que existem à venda rondam entre os 20 e os 40 mil euros.
Ao Ciência Hoje, os representantes e importadores de algumas dessas marcas revelaram que a actual oscilação no preço dos combustíveis e a necessidade de percorrer curtas distâncias tornam os veículos eléctricos uma solução de mobilidade para o futuro. No entanto, para outros, as motorizações convencionais de combustão interna vão continuar a desempenhar um papel importante nas próximas décadas. Há ainda quem defenda que uma verdadeira independência face aos combustíveis fósseis virá com os automóveis com pilha de combustível, ou que para percursos de longo curso contaremos com o hidrogénio e células de combustível.
2011-10-07
Por Susana Lage

Smart Fortwo Electric Drive
Ao Ciência Hoje, os representantes e importadores de algumas dessas marcas revelaram que a actual oscilação no preço dos combustíveis e a necessidade de percorrer curtas distâncias tornam os veículos eléctricos uma solução de mobilidade para o futuro. No entanto, para outros, as motorizações convencionais de combustão interna vão continuar a desempenhar um papel importante nas próximas décadas. Há ainda quem defenda que uma verdadeira independência face aos combustíveis fósseis virá com os automóveis com pilha de combustível, ou que para percursos de longo curso contaremos com o hidrogénio e células de combustível.
O Grupo Daimler, detentor das marcas Mercedes-Benz e smart, “tem vindo a desenvolver viaturas de propulsão eléctrica desde 1970”, afirma André Silveira, responsável da Direcção de Marketing e Comunicação da Mercedes-Benz Portugal. No entanto, foi em 2010 que o grupo iniciou a entrada em circulação das primeiras viaturas eléctricas smart em Portugal.
Actualmente o grupo dispõe de 25 unidades smart fortwo electric drive no país, das quais 15 encontram-se com clientes sob um contrato de aluguer. Ainda “não estamos a comercializar activamente uma vez que estas unidades são de pré-produção”, explica André Silveira. Mas “em 2012 o smart fortwo electric drive estará disponível para comercialização nos Concessionários Oficiais da Marca”, avança. Não se sabe ainda a que preço.

O smart fortwo electric drive é um veículo “especialmente adaptado para uma utilização citadina”, podendo no entanto efectuar alguns percursos de estrada “sem problemas”. A autonomia das baterias é de 135 quilómetros, atingindo uma velocidade máxima de 100 quilómetros por hora, explica o responsável.
A Citroën entrou na era dos eléctricos em 1997 com o lançamento do Citroën Saxo e do Citroën Berlingo. Desde Dezembro do ano passado, a marca colocou à venda em Portugal o“modelo da nova geração” Citroën C-Zero, afirma José Raul Pereira.
De acordo com o director de relações públicas da Citroën, até ao momento foram comercializados em Portugal seis unidades do modelo C-Zero,“todas vendidas a particulares com um custo total de 37 mil euros dos quais podem ser deduzidos cinco mil euros no caso dos particulares, e que podem subir a 6.500 euros se o comprador abater um veículo com mais de 15 anos”.
O Citroën C-Zero atinge uma velocidade máxima de 130 quilómetros por hora e tem uma autonomia de 150 quilómetros.
Em 2008, a BMW apresentou o primeiro eléctrico da marca, o MINI E. “A aposta em modelos 100 por cento eléctricos é uma realidade, com 600 unidades do MINI E a circular, neste momento, em cidades como Londres, Frankfurt e Nova Iorque”, refere Cristina Rôla, coordenadora de comunicação da BMW Portugal.

Além disso, também no âmbito dos eléctricos, o BMW Group confirmou já a“produção do novo BMW Concept ActiveE, um carro 100 por cento eléctrico baseado no BMW Série 1 Coupé, bem como dos novos BMW i3 e i8”, acrescenta.
A Renault está “prestes a lançar” os seus primeiros modelos de veículos 100 por cento eléctricos Zero Emissões (Z.E.), afirma Ana Gil. Segundo a responsável da Direcção de Comunicação e Imagem da Renault, a comercialização dos primeiros modelos em Portugal, denominados Fluence Z.E. e Kangoo Z.E., terá lugar em Novembro. Em 2012, lançará outros dois novos modelos 100 por cento eléctricos, o Twizy e o Zoe, e será assim a primeira marca a comercializar uma gama completa de modelos 100 por cento eléctricos.
O Fluence Z.E. e o Kangoo Z.E têm uma "autonomia de 175 quilómetros” e uma “velocidade máxima de 130 quilómetros por hora”. O Twizy terá uma “autonomia de 100 quilómetros” sendo que uma das versões cuja velocidade máxima está limitada a 45 quilómetros por hora "é acessível a condutores com idades a partir dos 16 anos" sem necessidade de possuírem carta de condução para veículos ligeiros.
Todos os modelos, excepto o quadriciclo Twizy, podem circular em qualquer tipo de via. O Renault Fluence Z.E. estará disponível em Portugal a partir de 21.620 euros e o Renault Kangoo Express Z.E. a partir de 20 mil euros. Ao valor de aquisição do veículo acresce a subscrição do aluguer da bateria que ronda os 70 euros.

O Opel Ampera "chega ao mercado português no próximo mês de Janeiro". Segundo Miguel Tomé, director de Comunicação e Assuntos Institucionais da Opel em Portugal, trata-se do “primeiro automóvel eléctrico da Europa com extensor de autonomia”. Na prática, o Ampera“pode ir a qualquer lado em qualquer altura”, libertando-o da obrigatoriedade de efectuar longas paragens para recarregar a bateria quando é necessário fazer uma viagem mais longa. A bateria de iões de lítio pode garantir autonomia de 40 a 80 quilómetros “sem produzir quaisquer emissões”. Este modelo eléctrico"possui um motor-gerador",alimentado a gasolina, que não está ligado às rodas; serve para produzir electricidade a bordo, a qual vai alimentar o motor eléctrico quando a bateria atinge o estado de carga mínimo. A autonomia total é "superior a 500 quilómetros".
O preço de venda ao público do Ampera deverá rondar os 43 mil euros em Portugal. O motor eléctrico de 111 kW (150 cv) oferece uma aceleração de 0-100 quilómetros por hora em menos de 10 segundos. A velocidade máxima é de 160 quilómetros por hora.
A Mazda Motor Corporation está a desenvolver um veículo eléctrico de concepção própria pelo que ainda está em fase de testes e não iniciou a comercialização. No entanto, planeia dar início à comercialização no Japão na Primavera de 2012. Tendo como base o seu modelo utilitário Demio, o novo carro eléctrico “deverá ter uma autonomia de 200 quilómetros”, explica Sandra Ferro, gestora de produto da Mazda Motor de Portugal.

No que diz respeito a soluções alternativas de mobilidade sustentável, a Toyota conta com o Prius Plug-in.“Este modelo conta com tecnologia híbrida eléctrica Plug-in, permitindo ligar a viatura à corrente eléctrica para carregar as baterias de forma a conduzir a distância de 20 quilómetros à velocidade máxima de 100 quilómetros à hora, sendo que a partir destes limites o Prius Plug-in passa a funcionar como um híbrido convencional”, descreve Bruno Galante, do departamento de Comunicação e Marketing da Toyota Caetano Portugal. Segundo o responsável, este modelo iniciará a comercialização em 2012.
A Audi lançou o Audi A2 concept no salão de Frankfurt 2011. Este veículo eléctrico é indicado “para as grandes áreas metropolitanas com enorme oferta de espaço interior”. Inclui “tecnologias inteligentes”, bem como uma “inovadora construção ultra leve” que permite que o peso seja reduzido até aos 1.150 quilogramas, explica Nina Martins.
Segundo a responsável de relações públicas do grupo importador da marca, a tecnologia Audi connect proporciona ligação à internet. A direcção e travões são operados puramente por sistemas eléctricos. “Não há ligações mecânicas e/ou hidráulicas para o volante ou para o pedal de travão”.
Outro modelo 100 por cento eléctrico é o Audi R8 e-tron. Um modelo de “alta performance que consegue obter 313 CV de potência” apenas recorrendo ao seu motor eléctrico e a uma bateria de iões de Lítio. A Audi prevê lançar este modelo numa série de produção limitada em 2013.

Veículo do futuro
A Renault em Portugal acredita que no futuro vamos poder ver a circular “automóveis movidos a hidrogénio ou a pilha de combustível”. No entanto, “o automóvel 100 por cento eléctrico é o único que assegurará nos próximos anos as ZERO emissões de CO2”, asseguram os representantes da marca.
A Citroën também não tem dúvidas que numa situação de circulação exclusiva urbana e peri-urbana o carro eléctrico “é a fórmula ideal”. No entanto, a marca está “igualmente empenhada noutro outro tipo de novas tecnologias de propulsão nomeadamente os novos motores Híbridos 4, ou seja, a associação entre o motor eléctrico e o motor diesel”.
A Toyota defende que o futuro não será construído com um“Eco-Carro” mas sim com uma panóplia de soluções diversificadas e ajustadas ao perfil e necessidades de utilização. Com isto, os representantes da marca em Portugal defendem que “nos circuitos urbanos e limitados as viaturas eléctricas de pequenas dimensões para 1-4 passageiros serão as mais ajustadas”. Para uma utilização mais transversal e de médio alcance de autonomia são indicados os híbridos, híbridos eléctricos Plug-in e viaturas convencionais mais eficientes. E para utilizações profissionais de longo curso, “contaremos com o hidrogénio e células de combustível”.
À semelhança da Toyota, o grupo importador da marca Audi, considera que num futuro próximo "um veículo puramente eléctrico apenas será aplicável no caso de distâncias curtas até aproximadamente 200 quilómetros”. As distâncias intermédias serão possíveis com "veículos equipados com extensores de autonomia”. Contudo, referem que à medida que a autonomia das baterias, as velocidades de ponta e o número dos postos de carregamento das baterias for aumentado, “um número cada vez maior de clientes optará por veículos movidos a energia eléctrica”.

Noutro sentido, a Mazda está convicta de que “o motor de combustão interna irá manter-se como o coração do automóvel no futuro próximo”, pelo que continua a melhorar as suas bases tecnológicas em torno desta solução.
Ainda que se preveja que as motorizações convencionais de combustão interna continuem a desempenhar um papel importante nas próximas décadas, a Opel não tem dúvidas de que “o automóvel do futuro é de motorização eléctrica”. Mas a verdadeira independência face aos combustíveis fósseis virá com os automóveis com pilha de combustível, consideram os representantes portugueses da marca. “A pilha de combustível, que a Opel já tem pronta para entrar em produção em 2015, substitui totalmente o motor térmico, é abastecida de hidrogénio, produz electricidade a bordo para alimentar directamente o motor eléctrico e emite apenas vapor de água”.
O Grupo Daimler não consegue afirmar que o carro eléctrico será o futuro da mobilidade, uma vez que“grande parte do sucesso destes veículos terá de partir da aceitação por parte dos clientes e acima de tudo da criação de condições e infra-estruturas, tal como postos de abastecimento”. Mesmo assim, os detentores das marcas Mercedes-Benz e smart têm investido nesta área pois consideram que, com a actual oscilação no preço dos combustíveis, os veículos eléctricos sejam uma solução de mobilidade para o futuro.
Actualmente o grupo dispõe de 25 unidades smart fortwo electric drive no país, das quais 15 encontram-se com clientes sob um contrato de aluguer. Ainda “não estamos a comercializar activamente uma vez que estas unidades são de pré-produção”, explica André Silveira. Mas “em 2012 o smart fortwo electric drive estará disponível para comercialização nos Concessionários Oficiais da Marca”, avança. Não se sabe ainda a que preço.

Citroën C-Zero
A Citroën entrou na era dos eléctricos em 1997 com o lançamento do Citroën Saxo e do Citroën Berlingo. Desde Dezembro do ano passado, a marca colocou à venda em Portugal o“modelo da nova geração” Citroën C-Zero, afirma José Raul Pereira.
De acordo com o director de relações públicas da Citroën, até ao momento foram comercializados em Portugal seis unidades do modelo C-Zero,“todas vendidas a particulares com um custo total de 37 mil euros dos quais podem ser deduzidos cinco mil euros no caso dos particulares, e que podem subir a 6.500 euros se o comprador abater um veículo com mais de 15 anos”.
O Citroën C-Zero atinge uma velocidade máxima de 130 quilómetros por hora e tem uma autonomia de 150 quilómetros.
Em 2008, a BMW apresentou o primeiro eléctrico da marca, o MINI E. “A aposta em modelos 100 por cento eléctricos é uma realidade, com 600 unidades do MINI E a circular, neste momento, em cidades como Londres, Frankfurt e Nova Iorque”, refere Cristina Rôla, coordenadora de comunicação da BMW Portugal.

Mini E da BMW
A Renault está “prestes a lançar” os seus primeiros modelos de veículos 100 por cento eléctricos Zero Emissões (Z.E.), afirma Ana Gil. Segundo a responsável da Direcção de Comunicação e Imagem da Renault, a comercialização dos primeiros modelos em Portugal, denominados Fluence Z.E. e Kangoo Z.E., terá lugar em Novembro. Em 2012, lançará outros dois novos modelos 100 por cento eléctricos, o Twizy e o Zoe, e será assim a primeira marca a comercializar uma gama completa de modelos 100 por cento eléctricos.
O Fluence Z.E. e o Kangoo Z.E têm uma "autonomia de 175 quilómetros” e uma “velocidade máxima de 130 quilómetros por hora”. O Twizy terá uma “autonomia de 100 quilómetros” sendo que uma das versões cuja velocidade máxima está limitada a 45 quilómetros por hora "é acessível a condutores com idades a partir dos 16 anos" sem necessidade de possuírem carta de condução para veículos ligeiros.
Todos os modelos, excepto o quadriciclo Twizy, podem circular em qualquer tipo de via. O Renault Fluence Z.E. estará disponível em Portugal a partir de 21.620 euros e o Renault Kangoo Express Z.E. a partir de 20 mil euros. Ao valor de aquisição do veículo acresce a subscrição do aluguer da bateria que ronda os 70 euros.

Renault Fluence Z.E.
O preço de venda ao público do Ampera deverá rondar os 43 mil euros em Portugal. O motor eléctrico de 111 kW (150 cv) oferece uma aceleração de 0-100 quilómetros por hora em menos de 10 segundos. A velocidade máxima é de 160 quilómetros por hora.
A Mazda Motor Corporation está a desenvolver um veículo eléctrico de concepção própria pelo que ainda está em fase de testes e não iniciou a comercialização. No entanto, planeia dar início à comercialização no Japão na Primavera de 2012. Tendo como base o seu modelo utilitário Demio, o novo carro eléctrico “deverá ter uma autonomia de 200 quilómetros”, explica Sandra Ferro, gestora de produto da Mazda Motor de Portugal.

Opel Ampera
A Audi lançou o Audi A2 concept no salão de Frankfurt 2011. Este veículo eléctrico é indicado “para as grandes áreas metropolitanas com enorme oferta de espaço interior”. Inclui “tecnologias inteligentes”, bem como uma “inovadora construção ultra leve” que permite que o peso seja reduzido até aos 1.150 quilogramas, explica Nina Martins.
Segundo a responsável de relações públicas do grupo importador da marca, a tecnologia Audi connect proporciona ligação à internet. A direcção e travões são operados puramente por sistemas eléctricos. “Não há ligações mecânicas e/ou hidráulicas para o volante ou para o pedal de travão”.
Outro modelo 100 por cento eléctrico é o Audi R8 e-tron. Um modelo de “alta performance que consegue obter 313 CV de potência” apenas recorrendo ao seu motor eléctrico e a uma bateria de iões de Lítio. A Audi prevê lançar este modelo numa série de produção limitada em 2013.

Toyota Prius Plug-in
A Renault em Portugal acredita que no futuro vamos poder ver a circular “automóveis movidos a hidrogénio ou a pilha de combustível”. No entanto, “o automóvel 100 por cento eléctrico é o único que assegurará nos próximos anos as ZERO emissões de CO2”, asseguram os representantes da marca.
A Citroën também não tem dúvidas que numa situação de circulação exclusiva urbana e peri-urbana o carro eléctrico “é a fórmula ideal”. No entanto, a marca está “igualmente empenhada noutro outro tipo de novas tecnologias de propulsão nomeadamente os novos motores Híbridos 4, ou seja, a associação entre o motor eléctrico e o motor diesel”.
A Toyota defende que o futuro não será construído com um“Eco-Carro” mas sim com uma panóplia de soluções diversificadas e ajustadas ao perfil e necessidades de utilização. Com isto, os representantes da marca em Portugal defendem que “nos circuitos urbanos e limitados as viaturas eléctricas de pequenas dimensões para 1-4 passageiros serão as mais ajustadas”. Para uma utilização mais transversal e de médio alcance de autonomia são indicados os híbridos, híbridos eléctricos Plug-in e viaturas convencionais mais eficientes. E para utilizações profissionais de longo curso, “contaremos com o hidrogénio e células de combustível”.
À semelhança da Toyota, o grupo importador da marca Audi, considera que num futuro próximo "um veículo puramente eléctrico apenas será aplicável no caso de distâncias curtas até aproximadamente 200 quilómetros”. As distâncias intermédias serão possíveis com "veículos equipados com extensores de autonomia”. Contudo, referem que à medida que a autonomia das baterias, as velocidades de ponta e o número dos postos de carregamento das baterias for aumentado, “um número cada vez maior de clientes optará por veículos movidos a energia eléctrica”.

Audi A2 Concept
Ainda que se preveja que as motorizações convencionais de combustão interna continuem a desempenhar um papel importante nas próximas décadas, a Opel não tem dúvidas de que “o automóvel do futuro é de motorização eléctrica”. Mas a verdadeira independência face aos combustíveis fósseis virá com os automóveis com pilha de combustível, consideram os representantes portugueses da marca. “A pilha de combustível, que a Opel já tem pronta para entrar em produção em 2015, substitui totalmente o motor térmico, é abastecida de hidrogénio, produz electricidade a bordo para alimentar directamente o motor eléctrico e emite apenas vapor de água”.
O Grupo Daimler não consegue afirmar que o carro eléctrico será o futuro da mobilidade, uma vez que“grande parte do sucesso destes veículos terá de partir da aceitação por parte dos clientes e acima de tudo da criação de condições e infra-estruturas, tal como postos de abastecimento”. Mesmo assim, os detentores das marcas Mercedes-Benz e smart têm investido nesta área pois consideram que, com a actual oscilação no preço dos combustíveis, os veículos eléctricos sejam uma solução de mobilidade para o futuro.
Fonte: Ciência hoje
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