quarta-feira, 6 de junho de 2012

Economia Verde e os «Campeões da Terra»

Celebra-se hoje o quadragésimo Dia Mundial do Ambiente
2012-06-05



A utilização de níveis baixos de carbono, o uso eficiente dos recursos e a inclusão social são as três características da chamada Economia Verde, tema do Dia Mundial do Meio Ambiente (DMMA) de 2012 que hoje se assinala pelo quadragésimo ano consecutivo. O país-sede das comemorações do DMMA deste ano é o Brasil, a quinta nação mais populosa do mundo e que pelas suas características enfrenta alguns dos maiores desafios ambientais. Foram também já conhecidos os vencedores de 2012 dos prémios «Campeões da Terra».

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), responsável pela iniciativa, define o conceito de Economia Verde como sendo aquela que promove o bem-estar humano e a equidade social, ao mesmo tempo que reduz de forma significativa os riscos ambientais e a escassez ecológica.
Do ponto de vista prático, explica-se no sítio oficial do evento, a Economia Verde é aquela cujo crescimento de receitas e empregos “é conduzido por investimentos públicos e privados que reduzem as emissões de carbono e a poluição, que aumentam a eficiência dos recursos e da energia e evitam a perda da biodiversidade e dos serviços de ecossistemas”. Esses investimentos “devem ser apoiados por reformas de políticas, alterações nos regulamentos e legislações e direccionamento de despesas públicas”.
Aplicando estes conceitos, a PNUMA distinguiu seis personalidades internacionais com o prémio «Campeões da Terra», pelo seu trabalho em prol do meio ambiente. No âmbito da liderança política foi premiado Tsakhia Elbegdorj, presidente da Mongólia, por ter incluído as questões ambientais como prioritárias na sua política.
No tema Visão Empresarial foram distinguidos o brasileiro Fábio C. Barbosa e Ahmed Al Jaber, dos Emiratos Árabes Unidos, pelos seus esforços em promover as energias renováveis e as tecnologias limpas, respectivamente.
O balonista e médico suíço Bertrand Piccard ganhou a categoria Inspiração e Acção por promover a sensibilização para as possibilidades dos transportes movidos a energias renováveis.
Na categoria Ciência e Inovação o distinguido foi o arqueólogo e historiador Sander Van der Leeuw (Países Baixos), que nas suas investigações aborda a relação histórica do ser humano com a natureza para tentar compreender como actualmente as populações enfrentam as questões ambientais.
Por fim, Samson Parashina, do Quénia, um guerreiro Masai, foi premiado com o Especial Iniciativas Comunitárias por liderar a luta na defesa dos animais selvagens do seu país, nomeadamente no ecossistema Tsavo-Amboseli.
Fonte: Ciência hoje

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