terça-feira, 24 de junho de 2014

Tornados explicados

Porque descem os ciclones do céu e traçam um rasto de destruição
Os tornados nascem em grandes nuvens de tempestade chamadas supercélulas. Se as nuvens de tempestade normais se formam e dissipam em 30 minutos, já as supercélulas podem durar horas e espalhar mau tempo por centenas de quilómetros. Porém, a sua principal característica é a sua potente rotação no sentido contrário aos ponteiros do relógio. As supercélulas começam como trvoadas normais: o ar quente e húmido junto á superfície é empurrado para cima por uma força física, como uma frente fria. O ar condensa-se em gotas de água, ao atingir altitudes mais elevadas, formando nuvens verticais. As supercélulas crescem devido a um abundância de ar quente e húmido em baixo e de ar frio e seco em cima. Já a sua rotação deve-se a um fenómeno chamado cisalhamento do vento, uma mudança repentina da velocidade e direção. Geralmente quanto maior a altitude, mais depressa sopram os ventos. Isto cria um efeito de rodas de pás na atmosfera, gerando colunas de ar que giram em eixos horizontais. Com as supercélulas, o ar quente e baixo é sugado para cima para a tempestade, com tal força que “pega” numa destas colunas horizontais e a faz girar na vertical. O resultado é um mesociclone: uma coluna de rápida rotação no âmago da supercélula. Entretanto, a chuva e granizo que caem da supercélula são apanhados por estes ventos rotativos. Muita da precipitação evapora-se, libertando bolsas de ar frio que puxam para baixo o vórtice rodopiante. !!! À medida que estes rápidos ventos atingem o solo, o atrito abranda os efeitos da força centrífuga, estreitando o funil. A pressão de ar extremamente baixa no interior do funil age como um vácuo. Quanto mais ar é sugado para o vórtice, mais a velocidade da rotação aumenta . O tornado resultante pode gerar ventos superiores a 480Km/h, rasgar estruturas reforçadas como uma motosserra, elevar veículos pesados e arrasar casas.

Fonte: quero saber Janeiro 2011

Sem comentários:

Enviar um comentário