A desflorestação das
florestas húmidas está a alastrar a um ritmo alarmante, com efeitos
devastadores
Os efeitos da
desflorestação da Terra são graves: climas regional e global em alteração
descontrolada, cheias mais frequentes e extinção de milhares de espécies de
plantas e animais. As causas desta destruição são muitas, mas as mais graves
são a exploração florestal e a criação de gado.
A exploração florestal
resulta no derrube sistemático de árvores para serem usadas em mercados locais
e internacionais. Os ambientalistas estimam que mais de 75% das florestas
mundiais já foram destruidas ou degradadas devido à exploração florestal.
A criação de gado
esbate os limites das florestas e aumenta cada vez mais as zonas propensas a
inundações: quando as árvores são abatidas para criar pastagens, o efeito de
esponja proporcionado pela floresta desaparece. Assim, em vez de absorver e
distribuir aos poucos a grande quantidade de chuva que a floresta recebe, a
nova zona área inunda e canaliza água para os rios próximos, que acabam por
transbordar.
A redução do número de
árvores também afeta os climas locais e o global: quando se perde parte da
floresta, o oxigénio aí produzido, devido á fotossíntese, diminui. O sequestro
(captura e armazenamento) de CO2 também é reduzido, tal como a biomassa
florestal e o respetivo potencial energético, importantes para o futuro
bem-estar da Terra.
Florestas húmidas
Frente a frente
Não é de todo a maior,
mas com 3.665 Km², há muito que proteger na longa faixa de florestas tropicais
húmidas da Austrália.
Maior – África
Com 3,6 milhões de Km²,
as florestas húmidas de África poderiam ser muito maiores, não fosse a sua
intensa exploração e desflorestação.
A maior – Amazónia
Com 7 milhões de Km²,
a floresta húmida amazónica é a maior de todas e estende-se por vários países,
incluindo o Brasil e a Venezuela.
Fonte: quero
saber Novembro 2010
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