sexta-feira, 13 de junho de 2014

Florestas húmidas, alterações climáticas e desflorestação

A desflorestação das florestas húmidas está a alastrar a um ritmo alarmante, com efeitos devastadores



Os efeitos da desflorestação da Terra são graves: climas regional e global em alteração descontrolada, cheias mais frequentes e extinção de milhares de espécies de plantas e animais. As causas desta destruição são muitas, mas as mais graves são a exploração florestal e a criação de gado.
A exploração florestal resulta no derrube sistemático de árvores para serem usadas em mercados locais e internacionais. Os ambientalistas estimam que mais de 75% das florestas mundiais já foram destruidas ou degradadas devido à exploração florestal.
A criação de gado esbate os limites das florestas e aumenta cada vez mais as zonas propensas a inundações: quando as árvores são abatidas para criar pastagens, o efeito de esponja proporcionado pela floresta desaparece. Assim, em vez de absorver e distribuir aos poucos a grande quantidade de chuva que a floresta recebe, a nova zona área inunda e canaliza água para os rios próximos, que acabam por transbordar.
A redução do número de árvores também afeta os climas locais e o global: quando se perde parte da floresta, o oxigénio aí produzido, devido á fotossíntese, diminui. O sequestro (captura e armazenamento) de CO2 também é reduzido, tal como a biomassa florestal e o respetivo potencial energético, importantes para o futuro bem-estar da Terra.
Florestas húmidas
Frente a frente
Grande – Gondwana
Não é de todo a maior, mas com 3.665 Km², há muito que proteger na longa faixa de florestas tropicais húmidas da Austrália.
Maior – África

Com 3,6 milhões de Km², as florestas húmidas de África poderiam ser muito maiores, não fosse a sua intensa exploração e desflorestação.
A maior – Amazónia
Com 7 milhões de Km², a floresta húmida amazónica é a maior de todas e estende-se por vários países, incluindo o Brasil e a Venezuela.

Fonte: quero saber Novembro 2010 

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