sábado, 9 de novembro de 2013

A pele dos anfíbios

A pele é a principal barreira protetora do corpo contra as agressões externas. A dos anfíbios, apesar de muito fina, possui características cruciais para garantir a sua sobrevivência.
Salamandra
Os anfíbios podem inspirar e expirar através da pele – em terra ou debaixo de água – e absorvem água não através da boca mas de pele permeável, na parte debaixo do corpo. A maioria dos anfíbios adultos tem pulmões, mas também absorvem oxigénio através da pele. Algumas espécies de salamandras não possuem pulmões nem brânquias e respiram exclusivamente através da pele. O aspeto viscoso dos anfíbios deve-se ao facto da sua pele estar repleta de glândulas que produzem muco, que se espalha pela superfície da pele, humedecendo-a e tornando-a mais suave, e logo, mais absorvente. Apesar das suas parcas defesas contra predadores, os anfíbios possuem glândulas de veneno na pele, que segregam toxinas para repelir potenciais interessados. A maioria das espécies é pouco venenosa, mas algumas, como a rã dourada, são mortais ao toque.


A rã de ouro habita a chuvosa selva tropical Chocoana da Colômbia e parte da fronteira com o Panamá. São rãs diminutas e seu tamanho nunca supera os 5 cm. Sua cor é particularmente chamativa e vistosa apresentando três principais variações de cor dependendo de sua variação genética: amarelo-dourado, verde-prateado e laranja. 
Alimenta-se de formigas, como a Brachymyrmex e Paratrechina e de diminutos besouros da família Melridae de onde obtêm seu veneno.

A pele dos anfíbios tem de manter-se húmida para evitar que o corpo fique demasiado quente ou frio, bem como evitar a desidratação. Esta constante necessidade de humidade implica que os anfíbios, além de produzirem muco, vivam junto a fontes de água.

Fonte: quero saber Novembro 2010 – e net.

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