terça-feira, 1 de abril de 2014

O que os anéis das árvores revelam

Com frações de milimetro de largura, são um arquivo biológica preciso da História recente e antiga.
A datação através dos anéis das árvores é um campo científico promissor. Os anéis provaram ser arquivos precisos de dados biológicos, fornecendo pistas preciosas sobre as condições climáticas ao longo dos milénios. A espessura e cor dos anéis varia consoante a quantidade de chuva, temperaturas sazonais médias, pragas e surtos de doenças, e eventos como vulcões, fogos e cheias. Um corte transversal de uma árvore é um retrato biológico de um dado local e momento na história da Terra.
Gíria dos anéis
Os círculos concêntricos representam (de dentro para fora) olento crescimento e a morte de celulas de xilema, que começam por ser alburno ativo e depois endurecem, formando o cerne. Todo o crescimento ocorre ao longo do câmbio, a fina camada sob a casca onde nascem as células de floema e xilema.

MedulaMassa esponjosa no centro de todos os caules (os troncos são caules), que se compata e solidifica á medida que o diâmetro da árvore aumenta.
CerneAo serem obstruídas ou secarem, as células antigas de xilema no alburno deixam de transportar seiva e tornam-se cerne.
AlburnoComposto por novas células de xilema, age como sistema vascular ativo da árvore, bombeando seiva cheia de nutrientes das raízes até aos ramos e folhas.
CâmbioEsta fina camada entre a entrecasca e o alburno é onde se dá o crescimento da árvore, com a produção de células de xilema no interior da camada e de floema no exterior.
FloemaTambém conhecido como entercasca. As células do floema formam-se no exterior do câmbio e ajudam a transportar açúcares da fotossíntese para os locais necessários
CascaA casca é um conjunto de células mortas, um material ceroso que protege as camadas externas da madeira. À medida que a árvore cresce, a casca racha permitindo o crescimento de casca nova.

Fonte: quero saber Novembro 2010 

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