Com frações de milimetro de largura, são um arquivo
biológica preciso da História recente e antiga.
A datação através dos
anéis das árvores é um campo científico promissor. Os anéis provaram ser
arquivos precisos de dados biológicos, fornecendo pistas preciosas sobre as
condições climáticas ao longo dos milénios. A espessura e cor dos anéis varia
consoante a quantidade de chuva, temperaturas sazonais médias, pragas e surtos
de doenças, e eventos como vulcões, fogos e cheias. Um corte transversal de uma
árvore é um retrato biológico de um dado local e momento na história da Terra.
Gíria dos anéis
Os círculos
concêntricos representam (de dentro para fora) olento crescimento e a morte de
celulas de xilema, que começam por ser alburno ativo e depois endurecem,
formando o cerne. Todo o crescimento ocorre ao longo do câmbio, a fina camada
sob a casca onde nascem as células de floema e xilema.
Medula – Massa esponjosa no centro de todos os
caules (os troncos são caules), que se compata e solidifica á medida que o
diâmetro da árvore aumenta.
Cerne – Ao serem obstruídas ou secarem, as
células antigas de xilema no alburno deixam de transportar seiva e tornam-se
cerne.
Alburno – Composto por novas células de xilema,
age como sistema vascular ativo da árvore, bombeando seiva cheia de nutrientes
das raízes até aos ramos e folhas.
Câmbio – Esta fina camada entre a entrecasca e
o alburno é onde se dá o crescimento da árvore, com a produção de células de
xilema no interior da camada e de floema no exterior.
Floema – Também conhecido como entercasca. As
células do floema formam-se no exterior do câmbio e ajudam a transportar
açúcares da fotossíntese para os locais necessários
Casca – A casca é um conjunto de células
mortas, um material ceroso que protege as camadas externas da madeira. À medida
que a árvore cresce, a casca racha permitindo o crescimento de casca nova.
Fonte: quero
saber Novembro 2010
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