Projecto ICBAS/ELA visa repovoamento
O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, e a Estação Litoral da Aguda, em Vila Nova de Gaia, estão a promover um projecto de cultivo do lavagante para fins de repovoamento. E libertaram hoje, pela primeira vez, animais cultivados em laboratório.
Segundo os promotores desta campanha de repovoamento, o lavagante europeu está a desaparecer do mar da Aguda devido à captura excessiva e escassas políticas de conservação. O projecto do ICBAS/ELA foi iniciado em 2006, quando os pescadores locais começaram a verificar que apanhavam cada vez menos crustáceos e mesmo os capturados eram de pequenas dimensões.
2011-09-28
Segundo os promotores desta campanha de repovoamento, o lavagante europeu está a desaparecer do mar da Aguda devido à captura excessiva e escassas políticas de conservação. O projecto do ICBAS/ELA foi iniciado em 2006, quando os pescadores locais começaram a verificar que apanhavam cada vez menos crustáceos e mesmo os capturados eram de pequenas dimensões.
Desde então foram criadas condições na Estação Litoral da Aguda para manter lavagantes adultos em cativeiro e proceder à cultura de larvas e juvenis. Hoje, foram libertados os primeiros animais cultivados em laboratório em zonas reservadas e respeitadas pela pesca local, uma vez que o sucesso desta acção depende também da compreensão e colaboração dos pescadores, para que não seja exercida a pesca nessas zonas durante um determinado tempo (cerca de quatro a cinco anos).
Os resultados dos estudos até agora efetuados estão a ser tratados numa tese de mestrado de Ciências do Mar e Recursos Marinhos do ICBAS, elaborada por Ricardo Melo, sob a orientação do biólogo do ICBAS e director da Estação Litoral da Aguda, Mike Weber.
O objectivo é que os conhecimentos adquiridos sobre o estado da população local, em paralelo com o aperfeiçoamento das técnicas de cultivo e métodos, forneçam as condições necessárias para o repovoamento do lavagante no mar da Aguda, com sucesso.
O lavagante europeu é um crustáceo muito apreciado na gastronomia, mas tem um crescimento muito lento que depende de vários factores. Um exemplar que ultrapassa os três quilos poderá ter 50 anos de idade.
Os resultados dos estudos até agora efetuados estão a ser tratados numa tese de mestrado de Ciências do Mar e Recursos Marinhos do ICBAS, elaborada por Ricardo Melo, sob a orientação do biólogo do ICBAS e director da Estação Litoral da Aguda, Mike Weber.
O objectivo é que os conhecimentos adquiridos sobre o estado da população local, em paralelo com o aperfeiçoamento das técnicas de cultivo e métodos, forneçam as condições necessárias para o repovoamento do lavagante no mar da Aguda, com sucesso.
O lavagante europeu é um crustáceo muito apreciado na gastronomia, mas tem um crescimento muito lento que depende de vários factores. Um exemplar que ultrapassa os três quilos poderá ter 50 anos de idade.
Fonte: CH
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