21.09.2011
Helena Geraldes
Helena Geraldes
A Comissão Europeia propôs ontem que até ao final de 2013 os Estados membros assinem metas, a curto e longo prazo, para pôr a União Europeia a gastar menos recursos naturais e no caminho da sustentabilidade.
“O tempo dos recursos abundantes acabou”, disse o comissário europeu com a pasta do Ambiente, Janez Potocnik. “Chegou o momento para uma boa revolução e salvar o Ambiente”, acrescentou.
Actualmente estima-se que cada cidadão da União Europeia consome, por ano, 16 toneladas de recursos. Alimentação, edifícios e mobilidade são os sectores que usam os recursos de forma mais ineficiente e, juntos, contribuem entre 70 e 80% de todos os impactos ambientais.
O calendário para uma Europa eficiente até 2050, apresentado ontem, “identifica os sectores económicos que consomem mais recursos e sugere ferramentas e indicadores que ajudem a orientar as acções às escalas europeia e internacional”, segundo um comunicado da Comissão Europeia. Mais concretamente, o documento prevê incentivos para os investidores promoverem a inovação ecológica, a aposta na rotulagem ecológica e o maior respeito pelo Ambiente na despesa das entidades públicas. Além disso, “as entidades governamentais são convidadas a transferir parte da carga fiscal do trabalho para a poluição e para os recursos”. Os preços deverão ser adaptados “a fim de reflectirem os custos reais da utilização dos recursos”.
Até 2013 serão preparadas metas e indicadores, mediante um processo participativo que envolverá políticos, peritos, organizações não governamentais, empresas e consumidores.
O “roteiro” divulgado ontem é mais um passo para concretizar a iniciativa temática Europa 2020, apresentada em Janeiro. “As pressões sobre recursos como a biodiversidade, o solo e o clima não cessam de aumentar e, se não cumprirmos as metas estabelecidas, o resultado poderá ser desastroso a longo prazo”, escreve Bruxelas.
Fonte: Público
“O tempo dos recursos abundantes acabou”, disse o comissário europeu com a pasta do Ambiente, Janez Potocnik. “Chegou o momento para uma boa revolução e salvar o Ambiente”, acrescentou.
Actualmente estima-se que cada cidadão da União Europeia consome, por ano, 16 toneladas de recursos. Alimentação, edifícios e mobilidade são os sectores que usam os recursos de forma mais ineficiente e, juntos, contribuem entre 70 e 80% de todos os impactos ambientais.
O calendário para uma Europa eficiente até 2050, apresentado ontem, “identifica os sectores económicos que consomem mais recursos e sugere ferramentas e indicadores que ajudem a orientar as acções às escalas europeia e internacional”, segundo um comunicado da Comissão Europeia. Mais concretamente, o documento prevê incentivos para os investidores promoverem a inovação ecológica, a aposta na rotulagem ecológica e o maior respeito pelo Ambiente na despesa das entidades públicas. Além disso, “as entidades governamentais são convidadas a transferir parte da carga fiscal do trabalho para a poluição e para os recursos”. Os preços deverão ser adaptados “a fim de reflectirem os custos reais da utilização dos recursos”.
Até 2013 serão preparadas metas e indicadores, mediante um processo participativo que envolverá políticos, peritos, organizações não governamentais, empresas e consumidores.
O “roteiro” divulgado ontem é mais um passo para concretizar a iniciativa temática Europa 2020, apresentada em Janeiro. “As pressões sobre recursos como a biodiversidade, o solo e o clima não cessam de aumentar e, se não cumprirmos as metas estabelecidas, o resultado poderá ser desastroso a longo prazo”, escreve Bruxelas.
Fonte: Público
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