Buracos naturais

Buracos naturais:

A natureza está repleta de buracos que cumprem funções muito variadas, através da cratera um vulcão expulsa vapor, fumo, gases, cinzas, rochas e lava, originados pela pressão do magma das camadas profundas do manto terrestre, algumas crateras alcançam os 300 metros de diâmetro, como a de Vredefort na África do Sul. No extremo oposto as plantas valem-se de uns poros minúsculos situados na superfície das folhas para respirar, fazer a fotossíntese e reter a humidade, os estomas.

 Alguns pássaros usam os buracos das árvores para construírem os seus ninhos e armazenar alimentos. Corujas e mochos utilizam os buracos das árvores mortas para construírem os seus ninhos, do seu esconderijo podem vigiar o exterior e afugentar os ladrões de ovos. O picapau-boloteiro (Melanerpes formicivorus) faz o ninho em árvores ocas ou troncos mortos, onde escava milhares de buracos para guardar a sua comida preferida as bolotas, que juntamente com insectos, alguns frutos e sementes constituem a sua dieta, e é aos machos que compete esta tarefa podendo escavar 60 mil buracos ao longo de um ano.

Os seracs são fendas abertas pela fragmentação da massa gelada que está em movimento. Na barreira de coral de Belize (Caraíbas) abre-se o Grande Buraco Azul,(foto), um poço de 300 metros de diâmetro e 125 de profundidade que foi outrora um sistema de grutas que se abateu na Idade do Gelo.

 Chamam-se olhos de queijo aos buracos que distinguem o Emmental e que se formam pela libertação de co2 pelas bactérias durante a fermentação.

Os inuit da ilha de Baffin no Canadá pescam trutas árcticas (Salvelinus alpinus) pelo tradicional furo no gelo.

Os vulcões são a única via de comunicação directa entre a superfície do nosso planeta e os níveis mais profundos do córtex terrestre.

 O olho do furacão é a zona mais perigosa.

Em Setembro de 2000 o buraco de ozono registou a sua maior amplitude, porém não é ainda um buraco, a expressão refere-se às reduções anormais desse gás e atingiu 70% de perda sobre a Antárctida e 30% no Árctico.

Fonte. Super interessante.